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sábado, 23 de agosto de 2014

Governo beneficia cerca de 1,4 mil templos que ocupam área pública.

A nova lei permite que as entidades assinem contrato de compra ou de concessão de direito real de uso.

por Leiliane Roberta Lopes

                      

Governo beneficia cerca de 1,4 mil templos que ocupam área pública
Governo beneficia cerca de 1,4 mil templos que ocupam área pública
 


O governo do Distrito Federal resolveu regularizar a situação de cerca de 1,4 mil templos religiosos que ocupam terrenos públicos.

Com esta legalização urbanística e fundiária igrejas, templos, conventos e mosteiros instalados em propriedades que pertencem à Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) poderão ser adquiridos pelas entidades religiosas.

Foram cinco anos de negociações até que a o Governo resolveu regulamentar a Lei Complementar nº 806/2009 que autoriza o contrato de compra e venda ou concessão de direito real de uso para que estas entidades continuem usando o terreno.

Nesses últimos anos diversas ações foram tomadas para tentar resolver esta irregularidade, o TCU (Tribunal de Contas da União) tentou suspender o edital da Terracap em 2011, um ano depois foi o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que tentou impedir a regularização dos imóveis proibindo a empresa pública de licitar os terrenos.

Depois de muitos processos, o governador Agnelo Queiroz conseguiu autorizar a lei regulamentando o texto de 2009. Para poder regularizar os imóveis, as entidades religiosas e de assistência social que estiverem localizadas em áreas pertencentes ao governo terão que comprovar que ocupavam o local antes de 2006 para poder assinar o contrato.

De acordo com o Correio Braziliense, a legalização será por meio da assinatura do contrato de concessão do direito real de uso ou por meio da alienação, com contrato de compra e venda que deve ser assinado pela entidade religiosa e a Terracap.

“Jesus” concorre a deputado estadual em Pernambuco.

                         Candidato Jesus

Pedro Renan de Oliveira Luna, 31 anos, escolheu uma estratégia eleitoral que pode gerar polêmica. Candidato a uma vaga de deputado estadual por Pernambuco, ele pertence ao Partido Municipalista Nacional.

O “problema” é que ele resolveu assumir o nome de Jesus para concorrer e em todo seu material de campanha aparece caracterizado desta forma.  Aproveitando o número de seu partido, associou a imagem religiosa ao 33, conhecida popularmente como idade de Cristo.

Segundo seu perfil oficial, é formando em Ciências Sociais pela UFPE. Entres suas propostas estão cortar 50% do próprio salário (doando a projetos sociais), diminuir o número de assessores e a verba de gabinete.
Nascido em família católica, Pedro já tentou ser padre, mas acabou desistindo. 

A associação com a imagem de Jesus vem do teatro, pois ficou famoso encenando a Paixão de Cristo na região de Olinda. 

O “personagem” lhe rendeu fama local, e foi usado em uma campanha pela paz no futebol.  

Ele ia caracterizado como Jesus aos estádios de futebol, e onde torcia pela equipe do Santa Cruz, e defendia a cultura de paz.

Se para muitas pessoas pode parecer apenas mais um dos candidatos folclóricos, que sempre surgem em época de eleição, os comentários nas redes sociais sugerem que a imagem não agradou a todos. 

Ao mesmo tempo, figura nas listas de “candidatos bizarros” elaborado por sites importantes como UOL,  o jornal Zero e as revista Info e Época Negócios.

Impulsionado pela polêmica, a estratégia parece estar dando certo. Seu vídeo oficial ficou entre os 20 mais assistidos do Brasil nos últimos dias, segundo o site VideoTrine.

Onde será o Terceiro Templo? Um ponto final para esta dúvida. "Ele vai estar onde não deve estar"

                          

"Ora, quando vós virdes a abominação da desolação, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda)''
A Profecia e o Templo

A maioria dos teólogos afirmam que o 3° Templo descrito na bíblia(onde o Anticristo se assentará) será erguido em Israel porém as escrituras não mencionam em nenhuma passagem o nome do lugar onde este será reconstruído.Porém ela nos dá pistas valiosíssimas de onde será erguido o Templo. Podemos encontrar a profecia referente ao Templo no sermão profético de Jesus no Livro de Marcos e Mateus:

Em Marcos lemos:
"Ora, quando vós virdes a abominação da desolação, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes." Marcos 13:14.

Essa é a profecia de Jesus sobre o Templo de Salomão e que está se cumprindo hoje diante dos nossos olhos mas a maioria não desperta para isso.

                                
A abominação da desolação que Jesus em seu sermão profético se referiu é a profanação do Templo de Jerusalém. Jesus profetizou que a abominação da desolação estaria onde não deveria estar ou seja " estar onde não deve estar".


Hoje, o Monte do Templo na Cidade Velha de Jerusalém mede cerca de 45 hectares de extensão. Encontra-se rodeado por uma parede trapezoidal e as medidas da parede sul tem cerca de 910 pés, a parede do Norte cerca de 1025, a parede leste cerca de 1520 e a parede oeste cerca de 1580 pés de comprimento.

O Monte do Templo está a 2400 metros acima do nível do mar. A maioria das construções são do islã e sem sinais visíveis dos primeiros templos. A área é um parque com árvores, arbustos e outros monumentos erguidos pelos muçulmanos nos últimos 1300 anos.

Onde é que o Templo está?

Entre as inúmeras controvérsias sobre o Templo e seu exato local original, existem três principais conjecturas em discussão ativa nos últimos anos. Estas três áreas têm sido o foco de intensa investigação, muito debate e crescente controvérsia.

Por trás dessas discussões existe um plano criado por um grupo de judeus ortodoxos para a construção de um terceiro templo judaico, mas isso somente acontecerá quando existir condições políticas, ou seja, a autorização do executivo mundial (vulgo Anticristo).

As principais áreas no Monte do Templo, que são discutidas seriamente sobre a construção do templo judeu são:


1. O Domo da Rocha (B) . Esta é a chamada “posição tradicional.
2. O norte do Domo da Rocha (C) . O Físico Asher Kaufman propôs a localização do Norte à cerca de duas décadas atrás.
3. O sul do Domo da Rocha (A). Tuvia Sagiv, um Tel Aviv arquiteto, propôs uma localização do Sul para os Templos com extensa documentação e pesquisa nos últimos cinco anos.

O Instituto do Templo em Jerusalém gastou aproximadamente 27 milhões de dólares nos preparativos para a reconstrução do Templo judeu.


Vivemos numa época em que os sinais dos últimos dias estão sendo literalmente cumpridos, mesmo em frente dos nossos olhos. Um dos sinais mais interessantes que os estudiosos da profecia bíblica devem observar atentamente são preparativos para a reconstrução do Templo judeu. O Instituto do Templo em Jerusalém deu um passo de gigante rumo à reconstrução do Templo ao começar a reconstruir o altar sacrificial. Agora foi revelado que o Instituto do Templo já gastou aproximadamente 27 milhões de dólares nos preparativos para a reconstrução do Templo, e que o Instituto do Templo pretende para este Templo futuro a ser uma casa de oração para todas as "religiões monoteístas".

Então, quando será construído este templo?
De acordo com Yehuda Glick, diretor do Instituto do Templo, vai depender de quando o Messias aparecer.

A maioria dos cristãos entendem que o Judaísmo acredita que o terceiro templo será construído com a chegada do Messias, mas o que a maioria dos cristãos não percebem é que o Instituto do Templo prevê um futuro Templo que será "uma casa de oração aberto a todos os crentes no religiões monoteístas " - cristãos, muçulmanos ou judeus.

Na verdade, Glick diz que a mesquita Al-Aqsa não precisa ser removido para o novo templo a ser construído.

Tão surpreendente quanto possa parecer a muitos cristãos evangélicos, a verdade é que Glick não está sozinho nessa crença.

Por exemplo, um artigo impressionante que foi publicado no principal jornal da lei religiosa de Israel previu um cenário em que uma "santa revelação" é dada a um "autêntico profeta" que autorizaria a construção do Templo na proximidade pacífica para o Al -Aqsa e nas proximidades dos santuários cristãos. Este artigo ecoou sentimentos para transformar o Monte do Templo em "Montanha de Deus Santo" - uma "casa de oração" para todas as pessoas (Isaías 56:7).

De fato, há mesmo um site judeu promovendo uma visão de "Montanha de Deus Santo", onde todas as religiões adorariam juntos.

Este site mostra um futuro harmonioso para o Monte do Templo, onde muçulmanos, cristãos e judeus misturam-se e orar entre o Domo da Rocha e um Templo judeu reconstruído.

Este projeto é liderado por membros judeus da Associação Encontro Inter-Religioso. Esta organização quer incentivar ativamente todas as três religiões a adotar uma nova perspectiva teológica, que permitiria que todas as três fés para adorar no Monte do Templo.

Um dia o Anticristo se apresentará como o Messias esperado pelos Judeus, Muçulmanos e Cristãos e usará tais expectativas para promover o uso do Templo reconstruído por sua religião mundial? É algo para se pensar.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Metodista vai punir pastor que celebrou o casamento de filho gay.

Em sua defesa ele lembrou que Jesus também infringiu uma lei quando expulsou os vendilhões do templo.


Em outubro do ano passado o reverendo Thomas W. Ogletree, da Igreja Metodista Unida (IMU) de Connecticut, nos Estados Unidos, realizou a cerimônia religiosa do casamento de seu filho, Thomas com Nicholas W. Haddad, descumprindo as regras da igreja que não aceita a união homossexual.

Por conta disto, o reverendo pode enfrentar um processo eclesiástico, pois outros pastores da IMU consideram a cerimônia de casamento gay como uma ofensa não só às leis da igreja, como também às leis de Deus.

Ogletree é professor na Universidade de Yale e diz que a lei da igreja está errada. 

“Às vezes, quando a lei oficial está errada você tenta mudá-la. 

Mas se você não consegue mudá-la, você a infringe”, disse ele se defendendo.

Quem abriu o processo contra ele foi o reverendo Randall C. Paige que não concorda com o casamento gay. 

A IMU tem mais de 45 mil pastores e apenas 1,1 mil deles são a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. 

Os favoráveis se reúnem do grupo “New Directions”, mas enfrentam a grande maioria que é contra.

Em entrevista ao New York Times o reverendo Ogletree diz que na hora pensou em seu filho e não se estava ou não desobedecendo à igreja. 

“Então você quer dizer que nunca se deve infringir nenhuma lei, não importa o quanto seja injusta?”, indagou ele se comparando com Jesus, que infringiu uma lei quando expulsou os vendilhões do templo.

Pesquisa mostra crescimento do uso de redes sociais por pastores evangélicos.

Pesquisa mostra crescimento do uso de redes sociais por pastores evangélicos

Uma pesquisa realizada pelo instituto norte americano “Grupo Barna” revelou recentemente o aumento do número de pastores evangélicos que utilizam redes sociais, como o Twitter e Facebook. 

Intitulado “The Rise of the Pastor”, o estudo mostrou que 23% dos pastores são usuários do Twitter, um aumento de 77% quando comparado aos números coletados 2011. 

Já o Facebook possui um número maior de adeptos, são 66% contra os 59% do período anterior.

Porém, a pesquisa mostra que tais líderes religiosos, e também as igrejas são resistentes ao uso de meios de comunicação, e acabam os utilizando apenas como um meio de transmitir anúncios, não aproveitando assim todo o potencial das ferramentas. 

Segundo a pesquisa, apenas 6% dos pastores usaram as redes sociais para que seus membros contribuam com perguntas sobre as pregações.

Entre as igrejas, 21% fazem uso do Twitter enquanto 70% usam o Facebook. 

A aceitação do uso dessas formas de mídia é maior entre igrejas com mais de 250 membros.

Outro dado levantado é o que os pastore jovens são os maiores adeptos às plataformas de mídia social. 39% dos pastores que as utilizam têm entre 29 e 47 anos, enquanto apenas 6% tem idade superior a 67 anos. 

No Facebook, o número de pastores mais novos conectados chega a 86%, na faixa etária entre 27 a 47.

No Brasil ainda não existem estudos realizados nesse seguimento. 

 Porém, podemos claramente perceber o crescimento do uso das mídias sociais. 

Diversos pastores de denominações conhecidas já fazem um uso amplo das redes sociais. 

O pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, possui atualmente mais de meio milhão de seguidores no Twitter.

O uso das redes sociais é também presente entre pastores com grande projeção entre os jovens, como o pastor de jovens da Igreja Batista da Lagoinha (IBL), Lucinho Barreto, que possui atualmente mais de 230 mil seguidores.

A página oficial e principal da Bola de Neve reúne atualmente 199 mil pessoas. 

Já o apóstolo Rina, fundador da igreja, tem 135 mil seguidores em seu perfil. 

Movimentos jovens como o Eu Escolhi Esperar (EEE) são apreciados nas redes sociais.

O EEE tem hoje em sua página do Facebook números superiores a um milhão e 400 mil seguidores.


Por Dan Martins

Bispa Sonia Hernandes rejeita apelido de “perua de Deus” e justifica vaidade: “Se eu colocar a mesma roupa todo dia, sei lá o que vão falar”.

Bispa Sonia Hernandes rejeita apelido de “perua de Deus” e justifica vaidade: “Se eu colocar a mesma roupa todo dia, sei lá o que vão falar”

A bispa Sonia Hernandes concedeu uma entrevista falando sobre questões ligadas à sua atuação ao lado do marido, apóstolo Estevam Hernandes, à frente da Igreja Renascer.

Sonia, 54 anos, que lidera o grupo Renascer Praise, falou que o fato de ser evangélica é motivo de preconceito, embora atualmente um pouco menos que os “anos da inquisição no Brasil, quando a gente saía na rua e quase era apedrejado”. 

A bispa disse ainda ter o hábito de acompanhar as lutas de MMA promovidas pelo UFC, e listou os lutadores preferidos: 

“Vitor Belfort [...] Minotauro, Pezão, Anderson Silva… 

Tudo de bom!”, afirmou, na entrevista concedida à Folha de S. Paulo.

Sobre a Renascer, com 810 igrejas espalhadas pelo país e promotora da Marcha para Jesus em São Paulo, Sonia Hernandes espera que continue crescendo: 

“A cidade precisa ser mais evangelizada”, diz ela.

Vaidosa, a bispa diz que não repete roupas devido a seu programa de TV e revela que considera “machismo” o apelido de “perua de Deus”. 

Sonia é patrocinada por estilistas de grifes famosas, como Fause Haten, o casal Glória Coelho e Reinaldo Lourenço, e a joalheria H. Stern.

“Se eu colocar a mesma roupa todo dia, sei lá o que vão falar. 

As piores coisas que você pode imaginar”, justifica-se, antes de ressaltar que o preconceito é menor contra os homens: 

“Eles não têm cabelo pixaim. 

Se usarem a mesma roupa, ninguém vai falar que o programa é repetido. 

No Brasil, as mulheres são muito cobradas pela aparência”.

De ascendência libanesa – a bispa tem o sobrenome Haddad, assim como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que também é descendente de libaneses – Sonia afirma ainda que o gosto por bijuterias, joias e maquiagem vem de berço: 

“Minha avó não dormia sem batom. 

Minha mãe nunca dormiu sem passar creme no rosto. 

O que muita gente chama de vaidade é meio cultural. 

Lápis no olho aprendi a passar… 

Tinha o que, nove anos de idade?”, afirma.

O gosto pelos cosméticos a motivou a lançar uma linha de produtos chamada Divinessence.

Kit De Bem com a Vida, que inclui um perfume que "exala o bom cheiro de CRISTO", e é vendido em parcelas pela internet.

Falando sobre sociedade e política, Sonia Hernandes foi instigada pela repórter XX a comentar a recente aprovação do projeto apelidado de “cura gay” pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM): 

“A igreja é aberta. 

Jesus veio para os doentes. 

Quero nem falar que é doença. 

Se falar doença comportamental, então mulher que toma bola pra emagrecer também é. 

Minha missão é pregar o evangelho, não é julgar”, esquivou-se.


Por Tiago Chagas

Silvio Santos diz que não aluga horários no SBT para igrejas evangélicas por questão religiosa: “Judeu não deve alugar a televisão para os outros”.

Silvio Santos diz que não aluga horários no SBT para igrejas evangélicas por questão religiosa: “Judeu não deve alugar a televisão para os outros”

Senor Abravanel, nome de batismo do apresentador Silvio Santos, não é a única coisa que o grande público não conhece a respeito do empresário. 

Silvio é descendente de judeus, e segue a religião de seus ancestrais, mesmo sendo casado com uma evangélica, a autora de novelas Irís Abravanel.

Numa de suas raras entrevistas, Silvio Santos falou que não aluga horários no SBT para igrejas evangélicas por uma questão de princípios religiosos.

“Judeu não deve alugar a televisão para os outros. 

Você não sabe que os judeus perderam tudo quando deixaram outras religiões entrarem em Israel? 

A história é essa: no dia em que os judeus começaram a deixar que outros deuses fossem homenageados em Israel, os babilônios foram lá e tiraram o templo e jogaram os judeus para fora. 

O judeu não pode deixar que na casa dele tenha outra religião. 

É por isso que não deixo nenhuma religião entrar no SBT”, afirmou à Folha de S. Paulo.

Silvio Santos comentou ainda sobre a disputa pelo segundo lugar de audiência com a TV Record, que atualmente atravessa crise financeira: 

“Estamos lutando. 

O lugar [no ranking] é importante, mas a administração [correta da empresa] é melhor. 

A Record está perdendo um dinheirão. 

Por quê? 

Porque está administrando mal. 

Está jogando dinheiro fora [risos]“, disse o apresentador.

Segundo Silvio Santos, existem propostas para fazer um filme sobre sua história de vida, mas ele não aceita: 

“Por que eu não dou entrevista, não concordo com livro sobre mim, com filme? 

Se nenhum advogado, nenhum médico ou professor é cercado de todas essas regalias, eu também não devo ser”.


Por Tiago Chagas

Visita do papa custará R$ 118 milhões aos cofres públicos. ( VAI TER PROTESTOS )

Imagem: Reprodução
( FOTO DIVULGAÇÃO )
O papa Francisco virá ao Rio de Janeiro e Aparecida (SP) no próximo mês de junho, e isso custará R$ 118 milhões em gastos públicos, incluindo verba federal, estadual e municipal. 

A contabilidade foi feita pelo jornal O Globo e publicada em sua edição do último sábado (11).

O governo federal gastará R$ 62 milhões, sendo que R$ 30 milhões serão só para as ações de segurança ao redor do papa. 

O efetivo será de 10.700 homens, sendo a maioria das Forças Armadas. 

A Igreja vai colaborar com a contratação de dois mil seguranças particulares.

A Prefeitura do Rio e o governo estadual gastarão R$ 28 milhões cada um de seus orçamentos para a vinda papal.

As autoridades justificam o gasto por conta da mobilização popular para o evento – a visita do papa faz parte da 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho no Rio. 

A expectativa é que dois milhões de peregrinos se desloquem para a cidade.

Entre os gastos estão também as 4 milhões de hóstias que serão distribuídas durante os seis dias da Jornada. 

Elas serão fabricadas por seis fornecedores em todo o país.


Fonte: Terra

Protestos no mundo aquecem indústria do gás lacrimogêneo.

Imagem: Reprodução (Facebook)

Em meio à crise econômica e às várias medidas de austeridade adotadas por vários países, especialmente no Ocidente, um setor da indústria está se dando bem: os fabricantes de gás lacrimogêneo.

Desde a Primavera Árabe (iniciada no final de 2010), o mercado de segurança interna no Oriente Médio teve um aumento de 18% em seu valor, chegando próximo aos 6 bilhões de euros (R$ 17,4 bilhões) em 2012.

Usado por forças de segurança do mundo inteiro para dispersar manifestações, as bombas de gás lacrimogêneo também tiveram destaque recente nas imagens da evacuação do Parque Gezi em Istambul no último fim de semana e da repressão aos protestos em diversas cidades brasileiras contra o aumento das tarifas de transporte público e os gastos excessivos na organização da Copa do Mundo 2014.

Egito e Tunísia estão aumentando suas compras de equipamentos para controle de distúrbios no momento em que negociam empréstimos com o FMI para cobrir seus buracos orçamentários.

Na zona do euro, afetada pela crise financeira, as coisas não são muito diferentes. 

O orçamento de 2012 do governo espanhol de Mariano Rajoy enfrenta cortes em praticamente todas as áreas, mas em equipamentos antidistúrbios o gasto passa de cerca de 173 mil euros a mais de 3 milhões em 2013.

A pesquisadora Anna Feigenbaum, que investiga a história política do gás lacrimogêneo na Universidade de Bournemouth, na Grã-Bretanha, acredita que a austeridade e o aumento dos gastos com segurança interna andam de mãos dadas. 

Para a indústria do gás, nada como as crises econômico-sociais.

A Turquia é um dos casos com mais cobertura midiática, mas um mapa dos protestos no mundo onde o gás lacrimogêneo foi usado, elaborado por Feigenbaum, mostra a expansão do mercado desde janeiro de 2013.

Os protestos contidos com o uso do gás vão desde manifestações contra o estupro de uma mulher na Índia a protestos dos estudantes no Chile e dos professores no México, ou de trabalhadores na França e na Espanha.

Fabricantes.

Imagem: Divulgação

A organização internacional War Resister League (Liga dos Resistentes à Guerra, em tradução livre), que tem uma campanha específica contra o gás lacrimogêneo, identificou a presença de empresas americanas como Combined Systems Inc., Federal Laboratories e NonLethal Technologies da Argentina até a Índia; de Bahrein, Egito e Israel a Alemanha, Holanda, Camarões, Hong Kong, Tailândia e Tunísia.

A brasileira Condor Non-Lethal Technologies, uma das principais provedoras da Turquia, vende seus produtos a 41 países.

Durante a Primavera Árabe, empresas americanas exportaram 21 toneladas de munição, o equivalente a cerca de 40 mil unidades de gás lacrimogêneo.

Em termos de manejo de protestos, nada mudou com a democratização egípcia. 

Esse ano, o ministério Interior encomendou cerca de 140 mil cartuchos de gás lacrimogêneo ao mesmo elenco de exportadoras americanas.

Em fevereiro, o porta-voz do Departamento do Estado americano, Patrick Ventrell, defendeu a concessão de licenças para a exportação a essas empresas, dizendo que o gás lacrimogêneo “salva vidas e protege a propriedade”.

A empresa brasileira Condor Non-Lethal Technologies usa argumentos semelhantes.

“As tecnologias não letais são projetadas para incapacitar temporariamente as pessoas sem causar danos irreparáveis ou morte. 

Seus efeitos são totalmente reversíveis. 

De acordo com uma recomendação da ONU em 1990, a polícia tem de fazer um uso proporcional da força por meio de armas não letais em consonância com os direitos humanos e o respeito à vida”, disse um porta-voz da companhia à BBC.

A expressão “não letal” aparece no nome e marca de muitas companhias. 

Mas o uso dessa expressão é contestado por especialistas e grupos defensores de direitos humanos, que também questionam a relação próxima entre a indústria, as forças militares e de segurança e governos, que permitiu que o uso do produto fosse se consolidando como arma repressiva favorita ao longo das últimas décadas.

Normalização

Na Primeira Guerra Mundial, o gás lacrimogêneo era classificado como arma química. 

Mas a partir daí, entrou um cena a força do lobby industrial-militar-governamental, como explicou Anna Feigenbaum.

“Por pressão dos governos e das corporações, mudou-se o nome de ‘arma química’ a ‘irritante químico’ ou ‘instrumento de controle de distúrbios’. 

Isso produziu uma normalização. 

 O gás que começou a ser usado no ‘controle de multidões’ na década de 30 se generalizou a partir dos anos 60″, disse.

Uma pesquisa pedida pelo governo britânico sobre o uso de gás lacrimogêneo no fim dos anos 1960 na Irlanda do Norte contribuiu de forma particularmente significativa para essa normalização.

A investigação concluiu que não havia perigo nem para mulheres grávidas, nem para idosos, uma afirmação duramente criticada pela Anistia Internacional e pela ONG Médicos pelos Direitos Humanos.

Ambas as organizações sustentam que não é preciso ser mais velho ou estar grávida para sentir efeitos “irreversíveis” dessas armas não letais. 

Entre as mortes mais recentes atribuídas ao uso de gás lacrimogêneo figuram a do adolescente Ali Al-Shiek Bahrain no ano passado e a do palestino Mustafa Tamini no final de 2011.

“Surpreende que, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos aprovam o fornecimento de armas a rebeldes sírios por causa da suposta evidência de ataques químicos ordenados pelo governo de Assad, (os Estados Unidos) tolerem a exportação de gás lacrimogêneo. 

Nenhum governo deveria aprovar ou pagar pelo uso de armas químicas”, disse à BBC Mundo Kimber Heinz, da ONG Liga dos Resistentes à Guerra.


Fonte: BBC Brasil

Não toqueis nos meus ungidos.

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Basta alguém questionar a posição doutrinária ou ética de algum líder religioso para que ele ou seus simpatizantes imediatamente lancem mão desta frase para se defenderem. 

Alguém já disse, com sabedoria, que o poder odeia a crítica, e isto é verdade também no meio evangélico. 

Ao afirmar isso, não estamos defendendo aqui a crítica barata, vingativa, mas, sim, a construtiva, feita de acordo com a Palavra de Deus.

Esta expressão “não toqueis nos meus ungidos” aparece duas vezes na Bíblia: em 1 Crônicas 16.22 e em Salmos 105.15; ambas as referências são a respeito dos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. 

As duas passagens não se referem a um questionamento ético ou doutrinário do líder, mas a algum perigo para a integridade física de um ungido de Deus. 

Observe o que aconteceu com Abraão em Gênesis 20.1-13. 

Estando em Gerar, mentiu ao rei Abimeleque, dizendo que Sara não era sua esposa, a fim de se proteger. 

Impressionado com a beleza de Sara, Abimeleque mandou buscá-la para fazê-la sua esposa. 

Deus, porém, avisou o rei em sonho durante a noite, dizendo-lhe que seria punido se tomasse Sara como esposa, o que o levou a desistir do seu plano. 

Embora Abimeleque tivesse sido proibido por Deus de tocar no profeta (v. 7) e ungido do Senhor, isto é, de causar-lhe algum dano físico, ele não hesitou em repreender Abraão por ter-lhe mentido.

Davi também, quando perseguido por Saul e com oportunidade para matá-lo, limitou-se apenas a cortar-lhe a orla do manto, explicando com estas palavras o motivo de seu comportamento: 

“O SENHOR me guarde de que eu faça tal cousa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR” (1 Sm 24.6). 

Vemos novamente que o que estava em questão era a vida de Saul e não sua posição doutrinária.

No Novo Testamento, a unção não é privilégio apenas de alguns, mas de todos os que estão em Cristo. 

Na sua primeira epistola universal, João mesmo reconheceu isso ao escrever: 

“E vós possuís unção que vem do Santo, e todos tendes conhecimento” (1 Jo 2.20). 

João acrescenta ainda:

“Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as cousas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” (1 Jo 2.27).

É verdade que Jesus disse no Sermão do Monte: 

“Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7:1). 

Este é um outro texto muito usado de forma seletiva e fora de seu contexto como um escudo contra qualquer tipo de questionamento. 

O que Jesus está censurando nesta passagem é o julgamento hipócrita, algo que ele deixa bem claro nos versículos 3 a 5: 

“Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 

Ou como dirás a teu irmão: 

Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 

Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. 

Pode-se constatar que o apóstolo Paulo tinha o cuidado de obedecer às palavras do Senhor Jesus pela sua exortação aos coríntios: 

“Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9.27).

A Bíblia não proíbe o questionamento, pelo contrário, encoraja-o. 

Quando chegou a Beréia, Paulo teve seus ensinos avaliados à luz das Escrituras pelos bereanos. 

É interessante que os bereanos não foram censurados nem tidos como carnais porque examinaram os ensinos de Paulo, mas, sim, foram elogiados e considerados mais nobres que os de Tessalônica (At 17.11). 

Observe a atitude de João. 

Apesar de ser conhecido como o apóstolo do amor e de usar termos muito amorosos (como “filhinhos”, “amados”), ele não deixou de alertar seus leitores quanto aos perigos de ensinos e profetas falsos com essas palavras: 

“Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo 4.1).


Extraído do livro “Evangélicos em Crise” do Pr. Paulo Romeiro