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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eleição evidencia religião como objeto de manipulação nos EUA.

Em novembro, os americanos vão às urnas decidir se Barack Obama continua no cargo de presidente ou se um republicano deverá ocupar sua vaga.

A popularidade do atual presidente está em oscilação constante e os candidatos republicanos --que disputam as prévias-- têm o árduo desafio de convencer eleitores descrentes de que a situação econômica do país pode ser resolvida em curto prazo.

Neste cenário, o debate religioso ganha notoriedade, mesmo quando os candidatos tentam deixá-lo em segundo plano. 

É o caso do mórmon Mitt Romney.

O político evita falar da religião e chegou a ocultar em sua biografia os anos que viveu como missionário, algo que todo mórmon é chamado a cumprir na transição para a vida adulta e que é motivo de orgulho para a maioria.

Para o professor de Relações Internacionais da UnB (Universidade de Brasília) Antonio Jorge Ramalho, o papel da religião ainda tem forte influência na decisão do eleitor.

"Os valores religiosos são objeto de manipulação devido à lealdade que a população tem em relação às lideranças políticas", diz.

Para o especialista, a população está dividida entre as elites que temem um retrocesso no país, a elite consciente dos possíveis riscos com a manutenção de Obama e a grande parcela que está alheia sobre o que está acontecendo no mundo.

Na opinião de Jorge Ramalho, independentemente do resultado nas urnas, os Estados Unidos deverão ampliar a atenção na Américo do Sul e consequentemente no Brasil, com quem têm boas relações.

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