O chefe de Estado Maior da Força Aérea, Norton Schwartz |
O chefe da Força Aérea norte-americana virtualmente ameaçou o Irão com um apocalipse militar, ao dizer ontem, em Washington, perante jornalistas:
"Com o que podemos fazer, vocês não gostariam de estar nas redondezas".
A notícia suscita dúvidas sobre a imagem de uma Administração Obama a exigir contenção da parte de Israel.
O chefe de Estado Maior da Força Aérea, Norton Schwartz, afirmou também que os EUA têm planos concretos sobre a forma de atingir as instalaçoes nucleares iranianas no caso de rebentar uma guerra.
Além das declarações de Schwartz, duas outras fontes surgiram simultaneamente a indicar que avançam a todo o pano os preparativos para a guerra.
Por um lado, funcionários do Pentágono citados pela Bloomberg afirmaram que existem planos para abastecer de combustível os aviões da Força Aérea israelita em caso de guerra, e para atacar bases iranianas, em especial as da Guarda Revolucionária Islâmica.
Por outro lado, o Washington Post de ontem considerava existir cada vez mais confiança nos meios militares sobre a possibilidade de atingir as instalações nucleares subterrrâneas do Irão, mediante a utilização de bombas anti-bunker.
A ideia de os EUA prepararem planos de intervenção para o caso de "rebentar" a guerra pode significar que a Administração Obama tenha renunciado a exercer qualquer pressão sobre Israel no sentido de não atacar o Irão.
Além das declarações de Schwartz, duas outras fontes surgiram simultaneamente a indicar que avançam a todo o pano os preparativos para a guerra.
Por um lado, funcionários do Pentágono citados pela Bloomberg afirmaram que existem planos para abastecer de combustível os aviões da Força Aérea israelita em caso de guerra, e para atacar bases iranianas, em especial as da Guarda Revolucionária Islâmica.
Por outro lado, o Washington Post de ontem considerava existir cada vez mais confiança nos meios militares sobre a possibilidade de atingir as instalações nucleares subterrrâneas do Irão, mediante a utilização de bombas anti-bunker.
A ideia de os EUA prepararem planos de intervenção para o caso de "rebentar" a guerra pode significar que a Administração Obama tenha renunciado a exercer qualquer pressão sobre Israel no sentido de não atacar o Irão.
A guerra só pode "rebentar" por um ataque israelita, e não por um ataque iraniano.
E, se apoia o Estado de Israel mesmo no caso de este provocar a guerra, isso significa que os EUA se privam de qualquer meio de pressão sobre Tel Aviv.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahi, irá visitar Washington dentro de quatro dias.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahi, irá visitar Washington dentro de quatro dias.
A vinda a público, ontem e hoje, destas notícias augura-lhe em Washington uma missão bem mais fácil do que até aqui se previa.
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