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sexta-feira, 2 de março de 2012

Estados Unidos têm plano para atacar o Irão.

Estados Unidos têm plano para atacar o Irão
O chefe de Estado Maior da Força Aérea, Norton Schwartz

O chefe da Força Aérea norte-americana virtualmente ameaçou o Irão com um apocalipse militar, ao dizer ontem, em Washington, perante jornalistas: 

"Com o que podemos fazer, vocês não gostariam de estar nas redondezas". 

A notícia suscita dúvidas sobre a imagem de uma Administração Obama a exigir contenção da parte de Israel.

O chefe de Estado Maior da Força Aérea, Norton Schwartz, afirmou também que os EUA têm planos concretos sobre a forma de atingir as instalaçoes nucleares iranianas no caso de rebentar uma guerra.

Além das declarações de Schwartz, duas outras fontes surgiram simultaneamente a indicar que avançam a todo o pano os preparativos para a guerra.


Por um lado, funcionários do Pentágono citados pela Bloomberg afirmaram que existem planos para abastecer de combustível os aviões da Força Aérea israelita em caso de guerra, e para atacar bases iranianas, em especial as da Guarda Revolucionária Islâmica.


Por outro lado, o
Washington Post de ontem considerava existir cada vez mais confiança nos meios militares sobre a possibilidade de atingir as instalações nucleares subterrrâneas do Irão, mediante a utilização de bombas anti-bunker.

A ideia de os EUA prepararem planos de intervenção para o caso de "rebentar" a guerra pode significar que a Administração Obama tenha renunciado a exercer qualquer pressão sobre Israel no sentido de não atacar o Irão. 

A guerra só pode "rebentar" por um ataque israelita, e não por um ataque iraniano. 

E, se apoia o Estado de Israel mesmo no caso de este provocar a guerra, isso significa que os EUA se privam de qualquer meio de pressão sobre Tel Aviv.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahi, irá visitar Washington dentro de quatro dias. 

A vinda a público, ontem e hoje, destas notícias augura-lhe em Washington uma missão bem mais fácil do que até aqui se previa.

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