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sexta-feira, 2 de março de 2012

Pastor Marcos Pereira será investigado pela Polícia Civil.

As acusações são tão fortes que um inquérito será aberto para apurar todas as denúncias.


Pastor Marcos Pereira será investigado pela Polícia Civil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai investigar as acusações feitas pelo coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, ao jornal Extra, dizendo que o pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) é o mentor dos atentados promovidos pelo tráfico em 2006 e 2010.

Júnior também alega que o pastor teria encomendado sua morte por se sentir ameaçado pela ONG que, assim como ele, trabalha para ressocializar dependentes químicos e criminosos. 

Ao ler o jornal com as denúncias a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha pediu para que a delegada Valéria Aragão, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) se empenhasse para investigar o caso.

Para começar, a delega Valéria vai recolher o depoimento de José Júnior, das testemunhas indicadas por ele e só depois o líder da ADUD será convocado para prestar esclarecimentos.

“Só depois que ouvirmos o José Júnior poderemos definir os crimes que vamos investigar. 

As denúncias são sérias: de envolvimento com o tráfico e de ordenação de ações violentas nas ruas do estado”, disse ela que também vai buscar informações sobre um inquérito aberto pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que existiu antes da Dcod, que investigou o pastor na época do governo de Rosinha Garotinho.

Pastor se defende de acusações:

Na noite desta quinta-feira (1) a assessoria do pastor Marcos Pereira enviou uma nota para a imprensa dizendo que ele entraria com processo judicial já que as denúncias de José Júnior “agrediram” a sua honra. 

Os advogados do líder da ADUD haviam marcado uma coletiva de imprensa, que foi cancelada porque o líder estava de jejum.

Na nota enviada estava escrito que Pereira ficou surpreso e indignado com as acusações. 

“Durante muitos anos, atraímos o olhar desconfiado de muitas pessoas, o que me colocou sob investigação e monitoramento intenso e permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma, repito, nenhuma ligação minha ou da igreja que presido tenha sido identificada. 

Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei”, disse ele.

Com informações Jornal Extra

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