Barreiras evitariam ataques terroristas e militares.
Israel constrói novos muros para proteger seu território |
O governo israelense iniciou nesta segunda-feira
(30/04) a polêmica construção de um muro, com dois quilômetros de
extensão e dez metros de altura, na fronteira com o Líbano.
O local
escolhido é próximo a cidade de Metula, em Israel.
O objetivo será
“proteger a cidade”.
A operação começou com a retirada da cerca de segurança que havia
pouco antes da chamada “linha azul”, divisão feita pela Organização das
Nações Unidas em maio de 2000, cujo objetivo era formalizar a retirada
israelense do sul do Líbano.
“As mudanças na infraestrutura da fronteira foram coordenados com o
apoio da Força Interina das Nações Unidas para o Líbano e das forças
armadas libanesas”, afirmou um porta-voz militar israelense.
A
edificação do muro substituirá a antiga cerca de segurança e tem a
supervisão da ONU, sendo observada de perto por soldados libaneses.
O governo israelense afirmou que a construção do muro ajudará a
evitar possíveis confrontos e gerar paz entre os países.
Para o Exército
israelense, a construção vai “melhorar a segurança na região e
minimizar os atritos”.
Um cessar-fogo tem sido mantido ao longo da fronteira desde que
Israel teve conflitos armados com o movimento de guerrilha libanês
Hezbollah, em 2006.
Líbano e Israel continuam oficialmente em guerra,
embora os militares dos dois países façam encontros regulares, sempre
sob orientação da ONU, para tratar dos problemas relativos às suas
fronteiras.
Do lado libanês do muro, em Kfar Kila, encontra-se o posto conhecido
como “Porta de Fátima”, que servia de passagem para os libaneses que iam
trabalhar em Israel e foi chamado ao longo dos 22 anos de ocupação
israelense de a “boa fronteira”.
“(O muro é), destinado a impedir disparos do lado libanês para o lado
israelense.
Nos últimos 18 meses houve uma série de incidentes”, disse o
coronel Augusto Fisher, um comandante da fronteira, à rádio oficial de
Israel.
Israel também está construindo uma barreira de segurança na região
sul do país, na fronteira com a região do deserto do Sinai, no Egito,
alegando preocupações com atividades militares e contrabando.
Uma barreira israelense também existe na fronteira com a Cisjordânia
ocupada. Israel diz que o projeto, iniciado durante uma onda de
atentados suicidas palestinos pedia um reforço em sua segurança.
Os
palestinos apelarem e o Tribunal Mundial considerou a barreira ilegal.
Traduzido e adaptado de Huffigton Post
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