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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

'Igreja mente muito sobre a vida de Jesus', afirma escritor da saga Cavalo de Tróia.

Nesta quarta-feira (31) o escritor e jornalista espanhol J.J. Benítez, autor da célebre saga literária "Cavalo de Tróia", disse em uma seção de autógrafos em São Paulo que a Igreja Católica "mente muito" sobre a vida de Jesus.
J.J. Benítez
.J. Benítez escritor afirma que igreja católica mente sobre a vida de Jesus
De acordo com Agência Efe, uma leitora lhe disse que considerava que a Igreja mentia "um pouco", comentou Benítez. 

Ele respondeu dizendo que, na realidade, ela "mente muito", além de ter "enterrado" a mensagem de igualdade entre os seres humanos que Jesus propagava.

Para ele, todos os seres humanos são filhos de Deus e iguais entre si, mas se tornou um fato que foi "enterrado" pelos padres da Igreja.

"Estamos vivendo uma falsidade histórica", lamentou.

"A Igreja mente, manipula e censura", disse o escritor ao referir-se às dúvidas sobre a autenticidade da autoria dos Evangelhos.

Para Benítez, a forma como os textos sobre a vida de Jesus foram escritas não são claras, existindo a possibilidade de diferentes pessoas ao longo da história terem modificado os fatos a partir de notas de algum dos evangelistas.

Benítez também comentou que tratar a figura de Jesus como um ser "próximo”, lhe conferiu uma humanidade que a Igreja esqueceu por "ignorância ou por interesse", fator que fez com que seus livros se tornassem um sucesso.

J.J. Benítez, autor de 55 livros, deve deixar o Brasil nesta quinta-feira (1º). 

Passou cinco dias no país, onde visitou as cidades de Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.

Operação Cavalo de Tróia.

É uma coletânea de "dossiês" divulgados em nove livros que narra uma missão da Força Aérea dos Estados Unidos na qual um módulo chamado "berço" é levado ao 'passado' com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo.

Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Bíblia. 

A Bíblia é tomada como referência, uma vez que contém as datas e eventos da época. 

Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaícas e pagãs, geografia, ambiente, etc).

O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.

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