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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

IURD: Conversas com os demônios.

( FOTO DIVULGAÇÃO )
A Bíblia é enfática, o Diabo e seus demônios são mentirosos e neles não há verdade (Jo 8.44) e que nos últimos dias esses espíritos falariam e ensinariam mentiras. 

Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos, é uma religião perigosa e antibíblica.

Leiamos: 

Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. (ITm 4.1).

Mas Jesus o repreendeu (o demônio), dizendo: Cala-te, e sai dele”.(Mc 1.25).

Ficar dialogando com demônios não é recomendável e nem neotestamentário. 

Há sempre o perigo de estarmos sendo vítimas de um engodo maquiavélico. 

Jesus era pragmático e objetivo nessa questão, Ele compreendia que quanto mais rápido agisse na vida do problemático, melhor. 

Para o possesso o momento de endemoninhamento é constrangedor e muito sofrível. 

Devemos nos preocupar com o estado dessa pessoa e usarmos toda nossa fé para auxiliar o indivíduo de maneira simples e objetiva.

Entretanto, a IURD gosta mesmo é de espetáculo com demônios, vejam a Palavra do Bispo: “… 

costumamos mandar os demônios ficarem de joelhos, de castigo, baterem a cabeça, andarem de costa, olharem para a parede, etc… (Livro “Orixás, Caboclos & Guias”, Ed. 2001, pg. 48).

Ter discernimento nesses casos é valioso, pois muitas vezes o indivíduo não está com um problema espiritual, mas o caso é patológico e de saúde. 

Quando diagnosticamos o problema de maneira correta podemos ajudar com muito mais eficiência. 

Se for caso de saúde, pode ser um ataque epilético, a pessoa deve ser encaminhada a um especialista médico da área. 

Quando o caso for psicológico, um psiquiatra deve ser consultado. 

É papel da Igreja saber ajudar da melhor maneira cada pessoa.

Com relação ao exorcismo praticado dentro da IURD, o caso é muito triste! 

Pessoas sendo levadas por corredores enormes e muitas vezes de maneira constrangedora, ajoelhada ou arrastada. 

Em alguns casos a pessoa passa por um interrogatório aonde o suposto espírito possuidor fala e esbraveja. 

Nesse período a pessoa fica fragilizada e até machucada pela luta corporal que acontece. 

O paralelo disso é visto dentro da umbanda, macumba e candomblé, aonde os guias, médiuns ou pais-de-santos trabalham para fazer o membro desenvolver seus guias e espíritos – a pessoa é obrigada a se embriagar, fazer ritos, etc. 

Algo realmente muito similar com algumas práticas de “libertação” da IURD.

Os ensinamentos de Jesus vão contra tudo isso e mostra que a metodologia do Cristo é rápida e não tem nada disso, pois com o uso de uma singela frase o mal cessa e a peleja é resolvida: 

Saia em nome de Jesus” (Mc 16.17) – e pronto. 

Se a libertação não acontecer nesses termos, não é uma libertação bíblica. 

Embora, eu entenda que há mesmo é muita mistificação dentro da IURD. 

Não estou dizendo que possessão não exista, estou dizendo que acho que a IURD faz mais manobras espiritualistas fictícias do que libertação cristológica.

Fico pensando como fica a pessoa autenticamente possessa que passou por todo aquele constrangimento diante da família e dos amigos que vão com ela ou até mesmo assistem pela TV. 

Tudo isso poderia ser evitado com amor e carinho e sem sensacionalismo.

Muitos, dos que vão até lá, nem vão para ouvir a Palavra de Deus, mas para ver os demônios se manifestarem como se isso fosse um espetáculo. 

Bom seria se as pessoas fossem a igreja para ver a manifestação da Graça de Deus.

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