A
foto de uma menina de dois anos agradecendo a Deus pelo seu tratamento
contra ao câncer se tornou um grande sucesso no Facebook.
A pequena Manu
causou comoção na rede social após lutar os seus quase três anos de
vida contra um câncer raro.
Na foto publicada em uma página voltada ao combate do câncer ela
segura um cartaz agradecendo a Deus e ao hospital em que foi tratada
pela evolução em seu tratamento, já que ela completou sete meses sem a
necessidade de realizar sessões de quimioterapia.
- Estou a (sic) 7 meses sem quimioterapia!!!
Agradeço a Deus e ao GACC – São José dos Campos – diz o cartaz.
A foto causou grande comoção, e em pouco mais de uma semana, mais de
100 mil pessoas curtiram a imagem em uma comunidade voltada ao combate
do câncer.
Somente na primeira publicação da foto foram cerca de 92.500
‘curtidas’, segundo o G1.
Emanuela Kobanawa tem 2 anos e 9 meses, e luta desde os três meses de
vida contra a Histiocitose de Células de Langerhans, uma doença
caracterizada pela proliferação e acúmulo de células Langerhans, um tipo
de célula de defesa jovem, em vários tecidos.
A ideia de publicar a foto partiu de Erick Moura, pai de Emanuela.
Segundo ele, seu objetivo, além de comemorar a evolução do tratamento da
filha, é ajudar o Grupo de Assistência a Criança com Câncer (Gacc),
onde ela realizou o tratamento e que passa por uma crise financeira.
- A gente sabe da dificuldade para se manter um hospital daquele
porte.
Não é fácil.
Aí tivemos a ideia de comemorar os 7 meses sem
quimioterapia da Manu, mas também jogar uma sementinha para que as
pessoas se sensibilizem pelo o que o Gacc está passando.
Minha filha
está em fase final de tratamento, mas tem muito mais gente que precisa
de ajuda – afirmou Moura.
- A gente fica chateado por essa crise porque a gente sabe o tanto
que eles fazem.
Não só por nossa filha, mas para muitas crianças.
Eles
fazem tudo pensando no tratamento. Sempre fizeram
o melhor pela minha
filha.
É um trabalho muito bonito, humano.
Não só paciente, mas família
também.
Eles fazem muita coisa mesmo, pensando principalmente no
bem-estar – completou.
A pequena Manu ainda não teve alta no tratamento.
Ela ainda faz um
acompanhamento periódico junto ao Gacc, mas os pais comemoram a evolução
do tratamento confiam na cura da filha
- O risco da doença voltar ainda existe.
O acompanhamento estava
inicialmente em uma vez por mês, mas agora está indo de dois em dois
meses.
O tempo desse acompanhamento depende da evolução dela.
Sete meses
sem quimioterapia representa o caminho certo.
Estamos confiantes,
acreditamos na cura dela – explica o pai.
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