Levantamento anual feito na Europa avalia organizações e pessoas.
Confiança em Deus está em pé de igualdade com o Google |
Uma
pesquisa realizada pela agência de mídia OMD, intitulada The Future Of
Britain entrevistou 2.000 pessoas sobre onde elas depositam a sua
confiança.
Além de aspectos econômicos e políticos, os entrevistados
classificaram instituições e pessoas em que mais confiavam.
Em
primeiro lugar ficou o National Health Service (sistema de saúde
europeu) com 37%, logo em seguida veio a polícia com 26% e as grandes
instituições de caridade com 21%.
Curiosamente, quando pediu-se
que elas classificassem as organizações que se preocupam mais com seus
interesses, as instituições religiosas [Deus] foram lembradas por apenas
17% das pessoas.
Esse índice é exatamente igual à ferramenta de busca
mais popular da internet, o Google.
Dizer que o Google está em pé
de igualdade com Deus quando se fala de confiança pública não é exagero,
afinal é mais fácil encontrar pessoas usando a internet para fazer
buscas aos domingos que vê-las nas igrejas buscando algo.
O que
chamou atenção nos dados de 2013 dessa pesquisa tradicional no Reino
Unido é que muitos dizem confiar mais nos supermercados (19%).
A rede
social Facebbok, por sua vez, é apontada como digna de confiança por
apenas 7%.
Além de avaliar organizações, o relatório indica que os
europeus estão mais pessimistas, levando em conta o aumento do custo de
vida e a crise econômica que ainda paira no continente.
A maioria dos
entrevistados (73%) está esperando passar pelo menos por mais dois anos
de dificuldades econômicas.
disso, 11% acha que será algo
permanente, 21% acredita que deve durar de 5 a 10 anos e 41% diz que
terminará entre 2 e 5 anos.
Esses números devem chamar atenção das
igrejas, especialmente do novo arcebispo de Canterbury, Justin Welby,
que diz saber que enfrenta uma luta árdua para reconectar a Igreja da
Inglaterra com as preocupações dos britânicos comuns.
Por outro
lado, o relatório acrescenta que, em muitos aspectos, a crise está
gerando nas pessoas algo que não era visto desde a Segunda Guerra
Mundial, com altos níveis preocupação das pessoas com suas famílias, com
o futuro e com as comunidades locais.
Com informações Daily Mail, Telegraph e British Future.
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