Por
meio da mídia oficial, o regime sírio acusou Israel de ter invadido o
seu espaço aéreo no amanhecer desta quarta-feira e realizado um
bombardeio contra um alvo militar situado nos arredores da sua capital,
Damasco.
O alvo, afirma, era um centro militar de pesquisa científica
situado na região de Jermana, e matou ao menos dois trabalhadores.
Mais
cinco ficaram feridos.
O centro, afirma a agência oficial de
notícias Sana, era “responsável por aumentar os níveis de resistência e
de autodefesa” da região.
Em comunicado, o Comando Geral do
Exército sírio afirma que as aeronaves israelenses chegaram pela região
da montanha Al Sheikh e voaram em baixa altitude e abaixo dos radares
rumo ao centro de pesquisas.
Depois do ataque, os jatos saíram.
A ação
causou “danos materiais consideráveis e destruição” ao edifício e
atingiu também uma oficina e uma garagem de veículos.
O Exército
sírio acusou “Israel e outros países que se opõem ao povo sírio” de
terem realizado, ao longo dos últimos quase dois anos, ataques a locais
vitais, como sistemas de defesa antiaérea.
O comunicado difundido
pela Sana nega que tenha havido um ataque a um comboio carregado de
armas, perto da fronteira da Síria com o Líbano.
Conforme a informação
veiculada horas antes, Israel mirou o carregamento porque acreditava que
ele seria entregue ao movimento radical islâmico libanês Hizbollah, que
é aliado do Irã e inimigo de Israel.
Oficialmente, nem o governo israelense sem o regime sírio comentaram nenhuma das supostas ações.
O
governo de Israel já havia afirmado estar pronto para agir de modo a
evitar que a revolta de rebeldes contra o ditador sírio, Bashar Assad,
colocasse armamentos –até nucleares– nas mãos do Hizbollah ou de outros
de seus inimigos islâmicos.
O confronto entre rebeldes e tropas
oficiais sírias já dura 22 meses e matou mais de 60 mil pessoas, de
acordo com estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas).
Fonte: pesquisado e extraído do site da folha.com.br no dia 31/01/2013
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