Marcha da Maconha reúne mais de 2 mil pessoas na Zona Sul do Rio de Janeiro. |
Cerca de 10 mil pessoas participaram da Marcha da Maconha no Rio de Janeiro, na tarde deste sábado (05/05).
A passeata saiu do Arpoador até o Posto 9 da Praia de Ipanema,
onde o movimento conta a presença de 10 DJs para uma comemoração.
É a
primeira marcha do tipo realizada desde que o Supremo Tribunal Federal
(STF) autorizou a realização de movimentos a favor da legalização do uso
de drogas em junho do ano passado.
A marcha carioca teve algumas confusões e
terminou em confusão.
A polícia foi chamada para conter parte dos
manifestantes, que insistia em fechar todas as vias das ruas pelas quais
passavam.
Segundo determinação da CET-Rio, eles poderiam fazer a
manifestação, desde que deixassem uma das faixas livres para a passagem
dos automóveis.
A presença de um carro de som também foi questionada
pelos agentes.
Com cartazes com dizeres como “maconha
também é remédio” e “o povo quer maconha”, os manifestantes usam trajes
festivos.
Apesar do pedido dos organizadores, que recomendaram não usar a
droga durante a manifestação, alguns deles fumavam maconha sem qualquer
restrição.
Segundo o organizador da marcha, Renato Cinco, o protesto
serve para abrir com a sociedade o debate sobre uso medicinal da
maconha.
O mesmo evento também acontece em
Presidente Prudente e São José do Rio Preto, em São Paulo, em União da
Vitória, no Paraná, e em Vitória, no Espírito Santo.
Confusão
Já à noite, durante a apresentação de
MCs e DJs no Posto 9 de Ipanema, um grupo de jovens apedrejou uma
viatura do Batalhão de Choque, responsável pelo policiamento do evento.
Os policiais militares revidaram com tiros de borracha e gás de efeito
moral, acabando com a manifestação.
Segundo o tenente Lima Ramos, do
Batalhão de Choque, as pessoas que atacaram o carro da Polícia Militar
provavelmente sequer faziam parte da marcha, que transcorria de forma
pacífica pela Zona Sul do Rio de Janeiro.
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