O corpo do pastor foi levado para Ananindeua, no Cemitério Recanto da Saudade, cerca de 15 Km do acampamento que fica na BR 316, do Km 19 e onde vivem aproximadamente quatro mil pessoas.
Durante a caminhada, que duraram seis horas, os moradores do acampamento cantaram o Hino Nacional e levaram um cartaz que dizia: “Não queremos guerra, queremos terra”.
Conhecidos do pastor acompanharam o percurso num carro de som e protestaram contra sua morte exaltando a liderança de Arimatéia. Um dos protestantes anunciou que o nome do acampamento passaria a ser chamado de ‘Acampamento José de Arimatéia’.
Os familiares do pastor ficaram inconsoláveis e revoltados.
“Quem fez isso vai pagar, o sangue dele não foi derramado em vão, ele lutou muito por esses políticos e candidatos e nenhum apareceu para dar as condolências”, afirmou Elvira da Silva Bastos, mãe do Pastor.
A filha do pastor, Caroline Costa Barros disse que a polícia não tinha informações de quem poderia ser o assassino ou do lugar onde poderia estar, mas falou que tinha certeza que a razão do crime era terra.
“Um rapaz ofereceu R$ 500 mil para ele sair (do assentamento) e convencer as pessoas também a saírem”.
De acordo com informações repassadas ao Diário do Pará, Arimatéia foi abordado por dois homens na casa de um vizinho, onde ele estava jogando no computador.
O pastor teria pedido para que fosse levado para fora da casa porque não queria ser morto lá dentro. E lá fora os assassinos o mataram. O vizinho não foi morto.
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