O jornal italiano Il Fatto Quotidiano publicou em sua última edição, desta sexta-feira, um documento que informava sobre um complô para matar o papa Bento 16 nos próximos 12 meses.
No entanto, o Vaticano nega o documento e chamou o jornal de “delirante”.
 (Foto: REUTERS/Giampiero Sposito)Jornal italiano afirma haver complô para matar o Papa (Foto: REUTERS/Giampiero Sposito)Jornal italiano afirma haver complô para matar o Papa
"Vaticano,  tramas e venenos. 
O papa morrerá dentro de 12 meses", estava escrito na  capa do jornal, conhecido por ser especializado em jornalismo  investigativo.
 Segundo a matéria, o cardeal colombiano Dario  Castrillón Hoyos foi o responsável pela entrega do documento à  Secretaria de Estado do Vaticano.
O relatório apresentado pelo  cardeal colombiano estava escrito em alemão e afirmava ainda que o  complô foi mencionado pelo arcebispo de Palermo, Paolo Romeo, durante  uma visita à China em novembro.
"O cardeal Romeo se sentia seguro e  não podia imaginar que estas conversas realizadas nas reuniões secretas  fossem depois informadas por terceiras pessoas ao Vaticano", diz a  mensagem.
No entanto, esta afirmativa foi negada por Romeo, "é tão  fora da realidade que não deveria ser nem considerada", disse ele à  agência de notícias italiana Ansa.
O  porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, não negou a existência de um  documento, mas disse em entrevista à agência de notícias AFP que "está  claro que este documento contém considerações malucas que estão  desprovidas de qualquer realidade".
Segundo a AFP, especialistas  afirmam que a divulgação do documento pode ser parte de uma luta de  poder dentro da administração do Vaticano para tentar e forçar Bertone a  sair.
O próprio Papa ainda não divulgou sua opinião pessoal sobre o fato.
 
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