Na atualidade, há três igrejas conhecidas como evangélicas que, apesar de terem Deus no nome, não têm pregado o verdadeiro Evangelho.
Elas “arrastam” multidões. Pessoas se acotovelam para ouvir “outro evangelho”, e não o Evangelho (1 Co 15.1,2; 2 Co 11.3,4. Gl 1.6-12; 1 Tm 6.3,4).
Refiro-me a três grandes igrejas, cujos templos estão sempre lotados.
Refiro-me a três grandes igrejas, cujos templos estão sempre lotados.
A maior delas ainda não conquistou outros planetas, mas a sua meta é crescer em nível universal.
A segunda maior também está em boa parte do globo terrestre; trata-se de uma igreja internacional.
E a terceira também não deixa por menos.
Conquanto menor do que as outras, já se considera mundial.
Estou falando de três líderes carismáticos, telepregadores muito bem-sucedidos em seus negócios.
Estou falando de três líderes carismáticos, telepregadores muito bem-sucedidos em seus negócios.
Os dois primeiros fundaram a primeira igreja, de abrangência universal.
O segundo e o terceiro saíram da primeira.
O mais rico (está entre os mais ricos do País!) tem um reino à sua disposição.
O segundo mais rico é um milionário, quer dizer, um missionário cheio de graça, que prega, canta, conta piadas...
E o terceiro vem suando bastante (a ponto de os fiéis recolherem o seu suor!) para demonstrar que a sua igreja tem muito poder.
Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores — você pode ser um deles! —, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho.
Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores — você pode ser um deles! —, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho.
A primeira prega o evangelho da prosperidade.
A segunda, o evangelho triunfalista, à base de confissões positivas.
E a terceira, o evangelho experiencialista e místico.
Os auditórios dessas igrejas, em geral, são formados por três tipos de pessoas, nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros.
Os auditórios dessas igrejas, em geral, são formados por três tipos de pessoas, nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros.
A diferença é que Ele pregava a verdade, o que fazia com que muitos deixassem de segui-lo (Jo 6.60-69).
Bem, a primeira igreja, de abrangência universal, contraria o que diz a Bíblia acerca do Reino de Deus, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17), ao priorizar a prosperidade material.
Bem, a primeira igreja, de abrangência universal, contraria o que diz a Bíblia acerca do Reino de Deus, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17), ao priorizar a prosperidade material.
Deus faz prósperos os seus filhos (Sl 1; 23; 37), mas um crente que só pensa em dinheiro e bens materiais está longe de agradar ao Senhor Jesus (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.9,20; Ef 5.5).
A segunda igreja, de abrangência internacional, não prioriza a graça do Senhor Jesus, posto que promove um culto antropocêntrico, centrado nas necessidades humanas.
A segunda igreja, de abrangência internacional, não prioriza a graça do Senhor Jesus, posto que promove um culto antropocêntrico, centrado nas necessidades humanas.
As pessoas não frequentam os cultos primeiramente para adorar ao Senhor, e sim para receberem bênçãos, como se Deus fosse aquele bom velhinho do Pólo Norte...
Deus abençoa o seu povo, mas o nosso culto deve ser cristocêntrico, isto é, em adoração e louvor a Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5).
A oração modelo não começa com “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e sim:
“Pai nosso que está nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).
Finalmente, a terceira igreja, de abrangência mundial, apresenta um culto aos milagres.
Finalmente, a terceira igreja, de abrangência mundial, apresenta um culto aos milagres.
Tudo gira em torno de sinais, prodígios, curas...
Há problema nisso? Claro que sim!
O Senhor Jesus, quando andou na terra, ficou o tempo todo curando os enfermos e fazendo milagres?
Não!
Ele ensinava, pregava e curava, nessa ordem (Mt 4.23; 11.1).
Ele ensinou mais que pregou; e pregou mais que curou.
Além disso, pregar o Evangelho não é pregar milagres, pois estes são o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20).
Por isso, na hierarquização que Deus estabeleceu para os dons do Espírito, milagres e curas aparecem depois de apóstolos, profetas e doutores (1 Co 12.28).
Qual é o líder que está com a razão, visto que estão se digladiando há algum tempo?
Qual é o líder que está com a razão, visto que estão se digladiando há algum tempo?
O bispo universal, que só prega a teologia da prosperidade, não fazendo jus à definição bíblica de Reino de Deus?
Ou o missionário cheio de graça, conhecido em âmbito internacional?
Ou ainda o apóstolo mundial que faz da pregação de milagres o seu carro-chefe, deixando de pregar o Evangelho pleno, composto de promessas, mandamentos e princípios?
Enquanto os aludidos bispo, missionário e apóstolo disputam para ver quem é o melhor, sigamos o Bom Pastor, o nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 10.11,27,28).
Enquanto os aludidos bispo, missionário e apóstolo disputam para ver quem é o melhor, sigamos o Bom Pastor, o nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 10.11,27,28).
Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6).
Amém?
Ciro Sanches Zibordi
Amém?
Ciro Sanches Zibordi
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