Páginas

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cartão de crédito muçulmano mostra a maneira correta de orar .

Cresce o mercado de produtos que seguem a sharia (lei islâmica).
Cartão de crédito muçulmano mostra a maneira correta de orar
Cartão de crédito muçulmano mostra a maneira correta de orar
O banco estatal Al Hillaj, dos Emirados Árabes Unidos, encontrou uma maneira criativa para ajudar seus clientes a cumprir a sharia, a lei islâmica. 

Além de não cobrar juros nos empréstimos, algo proibido pelo Alcorão, o banco incorporou em seus cartões de crédito uma bússola. 

Ela serve para indicar o caminho para Meca, para onde o muçulmano fiel deve olhar quando faz as orações cinco vezes ao dia.

O Al Hillaj diz que não sofre prejuízo ao seguir a sharia, que considera a “riba” (cobrança de juros) uma exploração dos semelhantes.

“Continuamos vendo uma demanda crescente, especialmente no Oriente Médio, pelo sistema bancário islâmico, e mais especificamente nesse caso, pelos nossos cartões que ajudam as pessoas a cumprir os princípios da fé islâmica”, disse o porta-voz da Master Card, James Issokson.

Ele explica que uma parcela do dinheiro gasto com o cartão é doado a uma instituições de caridade, cumprindo assim outro mandamento islâmico, a obrigação de fazer caridade, ou zakat.

Além disso, o uso do cartão ajuda os donos a acumular pontos, que podem ser usados para fazer o Hajj, peregrinação a Meca, um dos outros pilares do Islã.

O mercado de produtos que seguem a sharia tem crescido nos últimos anos, com milhões de muçulmanos de todo o mundo se tornando clientes.

O setor bancário islâmico reúne mais de 500 fundos internacionais que seguem a sharia, girando cerca de US$ 1,5 trilhão em ativos, um aumento substancial desde que os primeiros foram fundados há sete anos, explica o jornal Daily Mail.

O diretor executivo do Banco Central do Bahrein, Abdul Rahman Al Baker disse durante a recente Conferência Mundial de Mercados Financeiros e Fundos Islâmicos: 

“Apesar da recente crise de crédito e desaceleração econômica global, as perspectivas de crescimento no mercado de títulos islâmicos são positivas”.


Traduzido de Times of Israel e Daily Mail

Nenhum comentário: