O pastor Ciro Zibordi
abordou o tema da sinceridade e verdade nas pregações, sermões, artigos
e livros escritos por líderes evangélicos, num artigo publicado em seu
blog.
Zibordi fez em seu texto, uma alusão aos jornalistas e escritores
Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi, ambos com colunas na revista Veja e
com publicações entre as mais vendidas do país.
Além disso, outro fator
em comum entre os dois é a linha adotada por eles: sinceridade extrema.
-Autores do mercado editorial secular como Diogo Mainardi e Reinaldo
Azevedo têm vendido uma boa quantidade de livros, a despeito de não
escreverem para agradar leitores ou obter vendagem expressiva.
Eles
escrevem prioritariamente para fazer o leitor pensar.
E, por isso, são
amados por muitos e odiados por outros – contextualizou o pastor
assembleiano.
Segundo o pastor, o meio evangélico precisa de pessoas com essa
vertente, para que se tornem formadores de opinião com base na verdade:
“O evangelicalismo brasileiro precisa de escritores, articulistas,
ensinadores e pregadores como Azevedo e Mainardi, que digam a verdade,
ainda que muitos não gostem de sua mensagem”.
Conhecido por ser bastante incisivo e contundente em suas opiniões, o
pastor Ciro Zibordi é um dos mais ferozes críticos dos assuntos
polêmicos que surgem no meio evangélico, como a teologia da prosperidade
e doutrinas neopentecostais.
-Em minha adolescência, conheci um fervoroso ensinador, que dizia:
“Há muitos pregadores massageando o ego dos ouvintes.
Eu não faço
‘massagem’.
Eu entrego a mensagem” – ilustra Zibordi, que emenda:
“Não
escrevamos para agradar ou desagradar pessoas.
Não ensinemos para
atacá-las ou ‘massagear’ seus egos.
Não preguemos por causa das pessoas.
Nem nos importemos se estamos falando a uma pessoa ou a uma grande
multidão.
Preguemos, ensinemos e escrevamos, sobretudo, porque temos
compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra”.
Confira abaixo a íntegra do artigo, do pastor Ciro Zibordi:
Autores do mercado editorial secular como Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo têm vendido uma boa quantidade de livros, a despeito de não escreverem para agradar leitores ou obter vendagem expressiva.
Eles escrevem prioritariamente para fazer o leitor pensar.
E, por isso, são amados por muitos e odiados por outros.
Penso que o evangelicalismo brasileiro precisa de escritores, articulistas, ensinadores e pregadores como Azevedo e Mainardi, que digam a verdade, ainda que muitos não gostem de sua mensagem.
É claro que todo expoente das Escrituras gosta de falar a grandes e atentos auditórios. Entretanto, em muitos casos, nos sentimos como Ezequiel e Estêvão, diante de uma “casa rebelde” (Ez 2), formada por acusadores e zombeteiros que tapam os ouvidos para não nos escutar (At 7).
Em circunstâncias adversas, o expoente da Palavra deve se lembrar de que, antes de tudo, o compromisso do atalaia não é com os seus espectadores, e sim com aquEle que o chamou.
Desde que comecei a pregar, a ensinar e a escrever, não abro mão do propósito de dizer a verdade das Escrituras, quer ouçam, quer deixem de ouvir.
Aliás, em minha adolescência, conheci um fervoroso ensinador, que dizia:
“Há muitos pregadores massageando o ego dos ouvintes.
Eu não faço ‘massagem’. Eu entrego a mensagem”.
Diante do exposto, não escrevamos para agradar ou desagradar pessoas.
Não ensinemos para atacá-las ou “massagear” seus egos.
Não preguemos por causa das pessoas.
Nem nos importemos se estamos falando a uma pessoa ou a uma grande multidão.
Preguemos, ensinemos e escrevamos, sobretudo, porque temos compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.
Amém?
Ciro Sanches Zibordi
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