Jean Wyllys afirmou que usará todos os seus contatos na Câmara para aprovar projeto |
Com o discurso pautado no aumento da
exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos
de 2016, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou um projeto
de lei na Câmara dos Deputados para regularizar a profissão das
prostitutas.
Ele quer correr com a proposta para que seja aprovada até
2014.
No Brasil, prostituição não é crime e é uma profissão legalizada.
Ilegais são as casas de prostituição.
Em entrevista ao portal UOL, Jean Wyllys
disse que o projeto está na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Após essa etapa ele pretende seguir para a Comissão de Seguridade Social
e Família e, depois, para o plenário.
Essa iniciativa não é novidade.
O
ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) já havia protocolado um projeto
semelhante durante seu mandato (1995-2011), mas o texto foi arquivado
após ele deixar a Câmara.
Porém, o tema vem à tona com a expectativa
gerada por estes dois grandes eventos esportivos no país.
O deputado estadual Samuel Malafaia (PSD-RJ) é contrário ao projeto de legalização da prostituição no Brasil |
Ainda segundo a entrevista, Jean Wyllys
afirmou que há demanda para serviço sexual das prostitutas e dos
prostitutos no Brasil.
Assim, quer “garantir direitos trabalhistas e uma
prestação de serviço em um ambiente absolutamente seguro”.
No entanto, o próprio deputado afirma
que a sua maior resistência será, o que ele chamou de “bancada
moralista, a bancada conservadora que reúne evangélicos
fundamentalistas, católicos fundamentalistas e conservadores laicos, que
não são católicos nem evangélicos, mas são conservadores, hipócritas,
moralistas”.
Para aprovação e tramitação do seu
projeto, o deputado garante que recorrerá a todas as suas relações na
Câmara, pois sabe que enfrentará oposição.
“Vou concentrar todos os meus
esforços para fazer o projeto tramitar o mais rápido possível, antes da
Copa do Mundo.
Talvez converse com as lideranças da bancada do PT, que
são prováveis aliados, com bancadas de esquerda e com a bancada
feminina”.
Fonte: BOL/UOL
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