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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Será que Deus tem prazer no sofrimento daqueles que se rebelam contra Ele?


Por que o inferno é eterno? 
Será que Deus tem prazer no sofrimento daqueles que se rebelam contra Ele?

Lemos em Ezequiel 18.23: 

“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor Deus. 

Não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?”.

Deve parecer estranho a doutrina da condenação eterna diante de um apelo tão amoroso! 

A argumentação das seitas parece lógica e satisfatória. 

Uma testemunha-de-jeová ou um adventista do sétimo dia talvez diria: “se o seu filho, de poucos anos, lhe roubasse um real para comprar balas você o atormentaria com fogo ao menos um instante? 

Ou, então, ele poderia ser preso por isso?”. 

Sem dúvida, a resposta para essas duas opções seria não!

Contudo, precisamos entender o que Deus realmente está condenando. 

Se o Senhor visse apenas o ato do pecado, como nós limitadamente vemos, o juízo divino poderia ser diferente. 

Mas Ele vê muito além do que podemos imaginar. 

O Senhor Deus não condena apenas um ato, mas todas as implicações que esse ato ocasiona. 

Além dessa visão, digamos, horizontal do pecado, Deus vê “verticalmente” a profundidade abismal das raízes do pecado. 

O pecado fere o princípio básico da criação, a lei que Deus determinou como base de todas coisas: o amor ao próximo. 

Quando esse princípio é ferido, outro princípio, semelhante a esse, também é atingido: amar a Deus sobre todas as coisas.

Será que o Senhor Deus deixou a humanidade à mercê do inferno? Não! Houve uma provisão, e essa provisão supera abundantemente os efeitos do pecado. 

Aqueles que, pela fé, estão em Cristo, não vivem mais sob a condenação.
 
(Veja Rm 5.16,18; 8.1).

Será que o Senhor Deus tem prazer na morte do ímpio? 

Não, conforme já vimos em Ezequiel. Mas muitos, infelizmente, rejeitam a provisão divina: 

“Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniqüidade e não atenta para a majestade do Senhor” (Is 26.10).

Aqueles que negligenciam e rejeitam a provisão de Deus não podem escapar do juízo condenatório: “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação? a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” (Hb 2.3).

Assim como os benefícios da graça de Cristo Jesus, quando alguém a recebe, significam vida eterna, semelhantemente rejeitar tais benefícios redundará em morte eterna, isto é, separação e condenação eternas. 

 “Tribulação e angústia virão sobre toda a alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego; glória, porém, e honra, e paz a qualquer que pratica o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego” (Rm 2.9-10).

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