Em
1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”,
a teoria da evolução iniciou uma jornada que levaria tal teoria ao
status de única explicação acerca das nossas origens.
Muitas fraudes e
equívocos acompanharam a teoria da evolução, na mesma época, muitas
vozes criacionistas se levantaram em favor da criação.
Semelhantemente,
em 1968 foi lançado um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o
desenvolvimento da humanidade. Erich von Däniken, escreveu o livro:
Erinnerungen an Die Zukunft, (Recordações do Futuro), ou conforme o
título em português: ‘Eram os deuses astronautas?’ Este livro trouxe
aplausos dos céticos e a revolta no meio evangélico.
Estariam os
seres humanos sozinhos no universo?
Existiriam outros seres com uma
tecnologia avançada que manipulava a história humana?
Seriam os Escritos
Sagrados, normas morais desenvolvidas pelos alienígenas[i]?
As visões
dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres?
Depoimentos de ‘rapto’, visitações, contatos imediatos de primeiro[ii],
segundo e terceiro grau; merecem crédito?
Berço da Civilização – Babá Extraterrestre?
Däniken
sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido a constantes
visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planeta.
Desde as
primeiras civilizações até ocasiões de delicados relacionamentos
diplomáticos, astronautas visitavam a terra e cooperavam no
desenvolvimento da civilização humana.
Até mesmo no aspecto genético,
afirmam que houve influência de elementos extraterrestres, outros
conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de
outros mundos, apostam alguns ufólogos.
Essas visitações eram
excitantes para os humanos, e então lhes imputavam uma posição de
deuses. Como observadores que desconheciam qualquer tecnologia poderiam
expressar as visitações de astronautas?
Os estrondos, aspectos
cintilantes e as roupas espaciais teriam um esplendor magnífico que
forneceriam as visões registradas nos livros sagrados – deve-se entender
que segundo os ufólogos todas as civilizações tiveram algum tipo de
interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos.
Como uma
visitação de aeronaves extraterrestres poderia ser relatada por
observadores primitivos?
Os registros dos profetas são aclamados como
provas dessas visitações.
O exemplo mais utilizado pela ufologia
encontra-se no Livro bíblico de Ezequiel.
O profeta foi detalhista no
relato de sua visão e expressou minuciosamente a glória de Deus.
Contudo, teríamos neste livro indícios de alguma visitação alienígena?
Seriam as manifestações de Deus apenas visitações extraterrestres?
Apesar
dos mentores da ufologia procurarem nas Escrituras evidências de
manifestações extraterrestres, uma das dificuldades que encontram é a
consistência da mensagem bíblica que é coerente desde Gênesis até
Apocalipse.
Visto que a Bíblia abrange toda a história humana e foi
escrita durante um período de cerca de 1500 anos, tendo cerca de 40
escritores inspirados, tem portanto, demonstrado singularidade e
presciência no conteúdo de Sua mensagem.
Contudo, esforçam-se os
ufólogos em fazer interpretações que indicam algumas passagens como
visitações. Vejamos um exemplo dessa associação, observemos o livro de
Ezequiel.
Visões Celestiais Interpretadas como Visitações Extraterrestres.
Um
exemplo popular da associação de visitações extraterrestres às visões
celestiais é comentada no livro ‘Eram os deuses astronautas?’.
Citando a
visão de Ezequiel, procuram simular uma visitação de astronautas como
segue:
Quem falou com Ezequiel?
Que espécie de seres era?
“Deuses”,
segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses
provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local a
outro.
A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a
concepção de um Deus Todo-Poderoso.
Sobre o motivo da visita dos
astronautas afirmam:
Os “deuses” falaram com Ezequiel e instaram para
que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra.[iii]
Apologia ao Livro de Ezequiel.
As
Escrituras têm um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o
homem a uma relação aprovada diante de Deus.
Também ensina as Escrituras
que isso somente é possível mediante Jesus Cristo.
A Palavra de Deus
não tem um interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e
dos pactos instituídos com o Seu povo.
Quando esses elementos políticos
aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação
de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.
Por outro
lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais
são fruto de interferências alienígenas.
Isto é, os extraterrestres
visitavam a Terra periodicamente e comunicava alguma orientação aos
povos.
Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo
mundo.
Em outras palavras, veríamos traços alienígenas em todas
civilizações.
Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas na
nação de Israel seriam intervenções alienígenas e não do Deus vivo.
Essa
idéia é ventilada na afirmação de Däniken[iv], que extraterrestres
estariam orientando os procedimentos mundiais.
Não é isso que
encontramos no Livro de Ezequiel.
Se realmente os alienígenas desejassem
uma intervenção internacional, deveriam ter se apresentado a
Nabucodonozor, rei de Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo
cativo.
Qual foi a amplitude da visão?
Foi uma visita de
astronautas?
Em Ezequiel capítulo 1, lemos que o profeta Ezequiel estava
no meio dos cativos e teve visões: abriram-se os céus, e eu tive visões
de Deus.
O povo que estava com Ezequiel não teve as mesmas visões, logo
não houve qualquer visitação de astronautas!
Os céus foram abertos,
então, Ezequiel passou primeiramente a ouvir a Palavra de Deus.
Depois,
ele continuou vendo a manifestação da glória de Deus.
Os detalhes das
visões de Ezequiel demonstram a realidade da presença de Deus.
O povo
cativo de Israel estava atribulado, mas recebeu vigor das visões de
Ezequiel, contudo não viram o que o profeta contemplava.
Novamente
no capítulo 8 do Livro de Ezequiel encontramos outro relato das visões
do profeta, nessa ocasião ele estava em casa junto aos anciãos de
Israel, mas somente Ezequiel foi transladado e teve a visão em espírito,
das coisas ocultas em Jerusalém.
Houve uma visitação de extraterrestres
ou uma visão divina?
Obviamente foi uma visão, pois os demais
companheiros de Ezequiel não participaram, apenas ouviram seu relato.
Isso contraria a afirmativa dos ufólogos, pois dizem que as visitas dos
extraterrestres causavam transformações nas culturas primitivas.
Outro
fator essencial do Livro de Ezequiel é sua mensagem profética. Seriam
as profecias provenientes de ‘ditados’ extraterrestre?
Se as profecias
fossem de origem extraterrestre, também não dependeriam dos mesmos
agentes para seu cumprimento?
As Escrituras nos ensinam que a base do
cumprimento das profecias bíblicas é a atuação de Deus:
Ainda veio a mim
a palavra do SENHOR, dizendo:
Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo
uma vara de amendoeira.
E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo
sobre a minha palavra para a cumprir (Jr 1.11,12).
Vejamos um
exemplo das profecias no Livro de Ezequiel.
No capítulo 26, registra-se
que a Palavra do Senhor veio a Ezequiel, encontramos cerca de sete
previsões bem específicas:
1. Nabucodonosor destruirá a cidade de Tiro
localizada no continente (26.8).
2. Muitas nações lutarão contra Tiro
(26.3). 3.
Será feita como uma penha descalvada; plana como o topo de
uma penha (26.4). 4.
Pescadores espalharão suas redes no local (26.5).
5. Lançarão o entulho na água (26.12).
6. Jamais será construída
(26.14).
7. Jamais voltará a ser encontrada (26.21). Diferente do
ocorrido em Sodoma e Gomorra que foi repentino, o cumprimento da
profecia do Livro de Ezequiel arrastou por centenas de anos até o nosso
século, seu cumprimento está inteiramente ligado à onipotência e
onisciência de Deus.
Vejamos o cumprimento dessa profecia: Três
anos após a profecia, Nabucodonosor veio a sitiar a cidade de Tiro,
localizada no continente.
Na Enciclopédia Britânica, lemos:
Depois de
treze anos de cerco (585-570 aC.) por Nabucodonosor II, capitulou e
reconheceu a soberania babilônica. Em 538 aC.
Tiro com o restante da
Fenícia passou para a soberania da Pérsia aquemênida. A cidade
continental foi destruída em 573 aC. (Predição 1). Em 333 aC.
Alexandre
III, depois de derrotar Dario III, marchou para o sul.
Demoliu a velha
Tiro, localizada no continente, e com o entulho construiu um molhe de 60
metros de largura, atravessando o estreito que separava a antiga e a
nova cidade, edificando torres e engenhos de guerra na ponta do molhe.
(Predição 5) A marinha utilizada por Alexandre foi composta pela
contribuição de várias cidades e regiões: Sidom, Árado, Biblo (essas
contribuíram com 80 navios à vela), 10 de Rodes, 3 de Solos e Malos, 10
de Lícia, um bem grande da Macedônia, e 120 de Chipre (Predição 2).
A
parte maior do local onde outrora havia a grande cidade é hoje em dia um
local plano como o alto de uma Penha (Predição 3).
É um lugar próprio
para os pescadores, que ainda hoje utilizam para espalharem suas redes
para secarem (predição 4) Até hoje não foi construída (Predição 6).
Suas
ruínas foram lançadas ao mar e seu nome não mais é encontrado.
Plínio o
Velho apresenta uma grande conclusão:
Tiro… outrora famosa, mas hoje
toda a reputação de Tiro se limita ao nome de um molusco e de um corante
de cor púrpura[v] (Predição 7).
Quando tais profecias poderiam
depender de interferência extraterrestre?
Foram cumpridas em todos seus
detalhes até os nossos dias.
Isso totaliza 26 séculos!
Stoner comenta
que:
Se Ezequiel tivesse em sua época olhado para Tiro e tivesse feito
essas sete predições pela sabedoria humana, essas estimativas indicam
que as chances de todas elas se concretizarem seria de apenas uma em 75
milhões.
Todas se concretizaram nos mínimos detalhes.[vi].
Grandes
civilizações que detêm, entre ufólogos a elite das visitações
extraterrestres, desapareceram.
Maias, Incas, Astecas, povos que
floresceram e desvaneceram.
Onde estavam os seus mentores quando chegou a
adversidade?
Por outro lado, tudo que as Escrituras profetizaram tem se
cumprido plenamente.
Fatores Essenciais no ‘Fenômeno’ dos Ovnis
O
primeiro exemplo de um ‘fenômeno’ dos Ovnis registrado, ocorreu em
Washington, EUA, 1947[vii].
Desde que um homem de negócios contou ter
visto algo semelhante a um “pires” voando, centenas de milhares de
pessoas em todo o mundo anunciaram suas próprias visões de objetos
voadores não-identificados.
A palavra Ufologia vem da sigla UFO
(Unidentified Flying Objects), que corresponde a OVNI (Objeto Voador Não
Identificado). A ufologia é a área que estuda a possível existência de
seres em outros planetas e galáxias.
A parapsicologia é um fator
essencial no contato com supostos extraterrestres.
Relatos de
abduções[viii] são acompanhados com detalhes parapsicológicos.
Muitas
vezes os testemunhos somente são possíveis através da hipnose.
Outro
fator que acompanha os testemunhos são os relatos de contato sexual com
extraterrestres. Finalmente, procuram transmitir uma mensagem.
A
mensagem ufológica coincide com os ensinamentos esotéricos.
Enquanto o
esoterismo ‘deu vida’ aos elementos da natureza, duendes e demais frutos
da fantasia, enchendo-lhes de ensinamentos filosóficos e místicos, a
ufologia tem atribuído semelhantes ensinamentos aos imaginários mestres
cósmicos.
Divergências no mundo da Ufologia.
Longe
de lançarem mãos de fatos em seus argumentos sobre a existência e a
interação dos extraterrestres, suas conclusões advêm de observações a
alguns eventos que são interpretados como evidência alienígena.
Todavia,
encontramos divergências no meio ufológico. A ufologia tem divisões
internas que expõem a fragilidade do movimento. Temos dois ramos
principais na ufologia, a científica e a mística.
A Ufologia dita
Científica não poupa ataques ao exagerado esoterismo, à confusão de
idéias e à duvidosa religiosidade que permeia sua rival, por isso mesmo
denominada Mística. – explica A. J. Gevaerd, editor da revista Ufo.
Assim, o correto é que se divida a Ufologia, doravante, não mais em
Mística ou Científica, mas sim em “séria” e “não séria”.
Onde se fixará
este limite, no entanto, dependerá da sensibilidade, da maturidade e da
experiência de cada ufólogo.
Que tenhamos capacidade para aproveitar o
que houver de sério e útil em cada uma dessas correntes.
E que não nos
falte sabedoria para discernir e descartar aquilo que não nos servir.
Conclui o editor.
A Ufologia Científica depende exclusivamente de
fatos, contudo, na prática, utilizam evidências circunstanciais: fotos,
filmes, impressões no corpo, na terra, em plantações.
Evidências que
são, em primeira mão, inusitadas.
Mas desbaratadas com o tempo e
esclarecimento.
Essa é a posição do respeitado cientista Carl Sagan, que
embora cria em vida extraterrestre, e procurasse investir em sua busca,
através de comunicação por sofisticados aparelhos, a ponto de criar um
centro de escuta intergalático, admitiu que nunca conseguiu sequer um
contato bem sucedido.
Carl Sagan fundou a Planetary Society, uma
renomada instituição na vanguarda do rastreamento de sinais de vida fora
do nosso planeta.
O projeto Search for Extraterrestrial Intelligence
(SETI), ou Busca por Inteligência Extraterrestre, não alcançou êxito.
Em
Socorro, Novo México, encontra-se o Very Large Array (VLA) é um
aglomerado de vinte e sete radiotelescópios conectados eletronicamente,
como se fossem um único telescópio do mesmo tamanho até nos menores
elementos, ou um radiotelescópio de dezenas de quilômetros de
extensão[ix].
Toda essa estrutura científica não conseguiu localizar
outras civilizações alienígenas, quer inferiores quer superiores, ou
mesmo algum planeta que tenha semelhanças com o planeta Terra.
O ‘Outro Evangelho’ – das Estrelas.
Além
dos fantásticos relatos das visões ufológicas, encontramos também o
surgimento de seitas apocalípticas envolvidas com manifestações de
ovnis.
Um exemplo exótico é a Fundação Uranius, sediada nas proximidades
de San Diego, Califórnia, e administrada pela autodenominada
“visionária cósmica” Ruth Norman, também conhecida pelo nome de Uriel.
Ela afirma ter recebido transmissões de seres “supercelestiais” e ter
visitado nada menos que 60 planetas.
“Através de meus ensinamentos, os
humanos poderão atingir um plano espiritual mais elevado, de preferência
a tempo de saudar as 33 naves estelares da Confederação Interplanetária
que irão aterrissar em San Diego em 2001” afirma Norman.
Outro
exemplo do misticismo no movimento ufológico ocorreu em Londres,
Inglaterra.
A Sociedade Aetherius, caracterizada por cultos a contatos
extraterrestres, contudo com algo inusitado, entre os extraterrestres
encontram-se Jesus e diversos santos, que moram em Vênus, conforme
George King, fundador do movimento em 1956.
King afirma que como
interessado pelo misticismo oriental, certo dia, em estado de transe,
recebeu mensagens de seres extraterrestres. Eles afirmavam que Jesus
estava vivo e morava em Vênus.
Segundo Edenilton Lampião, quando
editor da revista Planeta, escreveu um artigo publicado em 10 de
setembro de 1984 do jornal Folha da Tarde, no qual alertava para a
sofisticação dos métodos e da linguagem das seitas no Brasil.
Lampião
classificou-as em três tipos: as profundamente místicas (de inspiração
cristã, em que Jesus surge como comandante de frotas de naves-mãe em
trânsito pelas galáxias), aquelas que falam em nome de uma nova
“consciência cósmica” (um líder serve de mediador com os Ets, aos quais,
claro, só ele e mais uns poucos privilegiados têm acesso) e as mais
traiçoeiras de todas, a corrente de seitas esotérico-científicas que se
adaptam ao gosto do linguajar moderno dos meios de comunicação.
Esperava-se
que suas mensagens refletissem cultura altamente desenvolvida,
principalmente na área científica.
Contudo, não é isso que propagam.
Suas mensagens refletem idéias ocultistas, principalmente tentando
atingir as Escrituras como sendo espúrias.
Depois de observarmos
diversos livros, revistas e jornais que propagam a ufologia, obtemos um
extrato de suas afirmações, vejamos algumas:
1. Acusam a Bíblia de
falsidade, no entanto, usam diversas passagens para indicar a
existência de ovnis.
Algumas supostas mensagens de alienígenas
interpretam as Escrituras de uma forma particular, atribuindo-lhes a
autoria.
2. Afirmam que os mentores galácticos aguardam algum tipo de adoração por parte dos habitantes da Terra.
3.
Atribuem ao homem uma capacidade divina, que deve ser desenvolvida
através de exercícios, meditações, amuletos e marcas.
Aguardando um
advento de centenas de naves alienígenas que conduziram a humanidade a
uma nova era.
4. Aguardam uma nova era, quando o ser humano
ultrapassará as fronteiras do conhecimento.
A constituição de um código
civil mundial que trará paz ao planeta.
O auto conhecimento libertará o
homem, ou o divinizará.
5. Deus, o homem, e os animais fazem parte
da mesma essência divina e material; portanto, é necessário um místico
respeito ecológico.
6. Entidades alienígenas e/ou espirituais
estão agora presentes para ajudar a humanidade a ajustar-se à Nova Era
de avanço espiritual.
Extraterrestres e anjos parecem confundir-se
no imaginário popular.
São excitantes para a mente popular devido as
seguintes características:
1. vêm de um outro mundo (planeta ou céu).
2.
formas de vida avançadas, proporcionando ultrapassar fronteiras
tecnológicas ou espirituais.
3. geralmente suas qualidades são expressas
em beleza física.
4. têm excelente comunicação com humanos.
5.
habilidade em vôo.
6. aparições acompanhadas com luz brilhante e
cintilante.
7. branco, azul e cinza são as cores mais populares.
8.
profetizam mudanças no meio ambiente e a inauguração de uma nova era.
9.
incentivam a divinização do homem, a busca do ‘eu’ interior.
10. Negam
ou omitem o pecado, a real condição do homem e, portanto não tem nenhum
plano de salvação que inclua o arrependimento, fé e santificação.
Tanto
aqueles que afirmam falar com ‘anjos’ quanto os que afirmam que falaram
com Ets têm as características acima.
Os conceitos de pecado, e condição
geral da humanidade parecem muito com as atuais filosofias
materialistas e liberais.
As chances de ver um Ovni aumentaram.
Com
a difusão do sistema de telefonia, que usam satélites de última
geração, as chances de ver um ‘ovni’ aumentaram surpreendentemente.
Há
cerca de dois anos foram lançados em órbita 72 desses satélites, com
cerca de 640 kg e orbitando a Terra a 780 km de altitude.
Eles compõem a
primeira rede global de telefonia celular e paging via satélite do
mundo.
Por emitirem um brilho rápido e forte, têm sido confundidos com
objetos voadores não identificados (Ovnis) e proporcionando um aumento
das incidências dos relatos de testemunhos de pessoas que viram ovnis.
A
revista Ufo relata: Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho dos
satélites Iridium (empresa de satélites para uso no sistema de
telefonia) é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu
brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos…
Os satélites
podem ser avistados com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do
alvorecer, em qualquer ponto do azimute.
Têm elevação variada, podendo
chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças.
À
oeste, os satélites são vistos no início da noite e, à leste, pouco
antes do amanhecer – mas a maioria dos “avistamentos” é ao norte ou ao
sul, no início e fim da noite.[x]
Muitos sinais luminosos são apenas
reflexos dos mais diversos sistemas de satélites utilizados.
Mesmo a
atmosfera pode refletir luz, formando a impressão que seja algum óvni.
Portanto, se dividirmos os testemunhos de pessoas que avistaram óvnis
encontraremos a seguinte escala: fraude fotográfica e testemunhal,
reflexos na atmosfera, reflexos de satélites e visões paranormais.
Identificando os Ovnis – a fronteira.
O
imaginário popular adquiriu um espaço sem fronteiras em grande parte
devido às viagens espaciais, ficção cientifica e a indústria
cinematográfica.
Além disso, onerosos projetos científicos estão em
operação, buscando com verdadeira seriedade encontrar vida e
inteligência nos espaço sideral.
Em resultado disso, está ficando cada
vez mais difícil para as pessoas, especialmente os jovens, dizer onde
termina a ciência e onde começa a ficção.
A existência de seres
extraterrestres e a possibilidade de se comunicar com eles e de ser
influenciado por eles invadiram sutilmente a mente das pessoas, como que
pela porta dos fundos.
As Escrituras afirmam que a Terra era sem
forma e vazia, essa condição verificamos também nos planetas vizinhos e
naqueles que podem ser observados por diversos meios.
Encontramos a
mesma condição quando observamos fotos dos planetas de nosso sistema
solar. Por outro lado as Escrituras admitem que existe vida fora da
terra.
O apóstolo Paulo relatou que além de haver vida fora da terra,
ela está em luta com o ser humano.
Em sua carta aos Efésios (6.12) ele
escreveu:
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes
das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos
lugares celestiais.
As Escrituras também advertem dos riscos do
envolvimento com entidades espirituais:
Vós bem sabeis que éreis
gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. (1 Co 12.2).
As Escrituras admitem a existência de outros seres, além dos humanos, e
até mesmo atribui-lhes poder sobre-humano.
Mas não encontramos afirmação
de seres que residam em outros planetas.
Entretanto, afirma a Bíblia a
existência de dois níveis de habitat, o terrestre e o celestial.
Por
outro lado, alguns professos cristãos, liberais, afirmam que existem
outros mundos habitados e estes talvez fossem também visitados por
Jesus, onde, morrendo por tais extraterrestres, poderia alcança-los,
salvando-os.
Assim, seria apenas uma repetição do que aconteceu a cerca
de dois mil anos.
Imagine diversos mundos que também foram visitados por
Jesus, onde viveu e morreu sacrificialmente.
Para tais liberais, esta
seria uma resposta plausível e até provável.
Encontramos alguns
problemas no contexto bíblico, que não podemos deixar de considerar.
Primeiro, a morte de Cristo para o perdão de pecados é única: assim
também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os
pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam
para a salvação (Hb 9:28).
A manifestação de Cristo é impar, primeiro
para tirar o pecado e uma segunda vez, para aqueles que O aguardam.
Interferir Deus na criação diversas vezes em mundos diferentes através
de Cristo está fora do contexto bíblico, Apocalipse relata a exaltação
de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos
quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20).
E depois disto, uma preparação
universal: novos céus e nova terra (Ap 21.1).
Se existissem outros
mundos, estariam sujeitos ao juízo que está ocorrendo no céu (devido à
rebelião de satanás) e ao juízo que advém sobre a terra (devido à
condição caída da humanidade), sem ao menos ser citado no contexto
bíblico?
Em um vasto universo, não poderia Deus criar outros
mundos?
Sim, mas, temos que concordar que houve um princípio, um início
criativo.
E segundo as Escrituras a seqüência da criação é bem
conhecida:
No princípio criou Deus os céus e a terra.
Nos céus Deus
criou os anjos, em diversos níveis e na terra Deus criou a natureza, os
animais e finalmente o homem. Notamos a citação clara da criação dos
animais, répteis e aves.
Se houvesse outros mundos, isso seria relevante
e seria registrado. Somente encontraremos no Universo três naturezas, a
Divina, que somente subsiste na Trindade; a celestial que se aplica a
todas as classes de anjos; e a humana.
Uma quarta natureza está sendo
preparada, a natureza incorruptível dos santos, (mortos e vivos) que na
manifestação do Senhor Jesus adquirirão.
Encontramos duas
ferramentas para identificar os ovnis, primeiramente pelo equivoco
daqueles que tiveram a experiência, e então pelos frutos.
A identidade
das engenhocas espaciais que aparecem podem ser identificadas na
seguinte ordem:
1. confusão com o planeta Vênus, este planeta é o mais
brilhante para o observador comum, transmite a impressão que está
rodando rapidamente no seu eixo.
2. balões meteorológicos;
3. meteoros;
4. aviões ou helicópteros;
5. parélio, isto é, mancha brilhante que
aparece em um lado do sol;
6. equivoco nos relatos, a dificuldade
relatar o que realmente viu contribui para uma interpretação errônea e
carregada de imaginação.
7. paranormal, além da hipnose, atribuindo
elementos ocultistas.
A segunda ferramenta de identificação é os frutos.
Pelos seus frutos os conhecereis.
Colhem-se, porventura, uvas dos
espinheiros ou figos dos abrolhos? (Mt 7.16).
Que fruto está produzindo
tais ‘aparições’?
Os seus ensinos, conforme comentamos acima, demonstram
que toda a árvore, isto é, todo o assunto relacionado com ovnis está
comprometido com o ocultismo, portanto condenado pelas Escrituras.
Outra
característica comum das aparições dos supostos seres extraterrestres é
a deformidade física: cabeças desproporcionais ao corpo, pele
desbotada, olhos exagerados ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e
falta de comunicação oral, enfatizando os poderes telepáticos.
Alias, a
telepatia[xi] sempre é o meio de comunicação com os terrestres, talvez
esta seja a razão da necessidade de hipnose para comunicar com supostos
alienígenas.
Em fim, as ‘criaturas’ que aparecem nas retratações
daqueles que afirmaram ter visto algum extraterrestre não passam no
crivo das Escrituras, pois Deus ao criar, sempre testificou que sua
criação era boa.
Vemos uma bela criação, desde a grande variedade de
paisagens no planeta, como uma variedade de animais e vegetais que
transmitem um belo visual e até mesmo a harmonia de sons, quando
voltamos nossa atenção para os pássaros.
Coroando a criação Deus criou o
homem e a mulher.
Definitivamente, os supostos seres extraterrestres
não trazem a assinatura de Deus – o belo. (Gn 1.4,10,12,18,21,25,31).
Haverá
sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as
nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas (Lc
21.25).
Nenhum comentário:
Postar um comentário