O vírus “Flame” provocou danos consideráveis, resultando na perda e no
comprometimento de dados importantes, informou o centro iraniano Maher.
Até agora não foram identificados os responsáveis pelo incidente, mas
especialistas acreditam que, devido à sua complexidade, apenas um país
pode ter desenvolvido o vírus.
As acusações giram em torno de Israel devido às declarações do
vice-primeiro-ministro de Israel, Moshe Yaalon, de que “vale tudo para
deter o programa nuclear iraniano” – inclusive por meio de um vírus
cibernético.
No entanto, Yaalon suavizou seu posicionamento pelo Twitter, horas
mais tarde:
“Existem vários países no Ocidente com ampla capacidade
tecnológica e que veem o Irã, e particularmente o seu programa nuclear,
como uma ameaça significativa”, destacou, “esses países têm,
provavelmente, a capacidade de lançar uma ciberguerra”.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse, utilizando as
declarações de Yaalon, que “altos oficiais israelenses praticamente
admitiram ter criado o malware mais complexo da história” e que
“Moshe Yaalon, o vice-primeiro-ministro de Israel, disse para a rádio
militar que deveria ser tomada qualquer medida, por mais dura que fosse,
para prejudicar o Irã”.
O porta-voz do Ministério iraniano declarou que os “regimes
ilegítimos estão propagando vírus para prejudicar os outros”, fazendo
referência a Israel.
O Irã tem o costume de se referir a
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