Há
50 anos, a busca pela partícula que explica porque quase tudo no
Universo tem massa mobiliza os cientistas.
Mas ainda hoje, cientistas
não têm uma resposta.
- (Foto: Divulgação)
No
Fermi National Accelerator Laboratory, Laboratório de Física em
Ilinóis, um dos lugares onde a existência da partícula de Deus está
sendo estudada, cientistas continuam o trabalho para provar sua
existência.
A párticula de Deus, é uma partícula hipotética
chamada de “bóson de Higgs” que explica por que tudo no Universo adquire
uma propriedade fundamental que é a massa.
Os físicos querem
provar a existência para explicar algo que o Modelo Padrão não explica.
O
Modelo explica tudo o que se sabe sobre o comportamento e o surgimento
das partículas que formam o Universo, exceto o “porquê” elas têm massa.
Os
pesquisadores do Fermi Lab usaram uma máquina gigante chamada Tevatron,
um acelerador usado para reproduzir as condições posteriores ao Big Bang. Hoje ela se encontra desligada.
Através de colisões criada pela máquina, eles tentam detectar a presença destas partículas.
Em
outro laboratório no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares CERN, os
cientistas continuam a busca usando o Large Hadron Collider (LHC),
também conhecido como a máquina do Big Bang.
Em
ambos os laboratórios, os cientistas ainda não puderam dar uma resposta
para a existência da partícula de Deus.
Apesar de muitos dados para as
análises, os resultados não confirmam ainda que existe a partícula como
propôs o cientista Higgs, do qual se adotou o nome “Bóson de Higgs”.
Daniela
Alves, astrofísica brasileira, de acordo com o Globo News, explicou que
mesmo que seja anunciada a existência dessa partícula, os cientistas
devem analisar as suas propriedades, pois elas podem ser diferentes da
que o modelo de Higgs propõe.
Segundo Alves, o motivo é porque há a
possibilidade de que a partícula de Higgs esteja tendo suas
propriedades modificadas por causa de outro tipo de física existente
nessa escala que está sendo testada no LHC.
“Pode ser que a gente nunca encontre respostas para tudo”, disse ela, segundo o Globo News.
“Não
é uma busca em vão.
A gente tem tecnologia ainda para testar certas
escalas (...).
Vai ser muito difícil da gente testar escalas muito
maiores de energia porque teríamos que construir um acelerador do
tamanho do Universo”.
Segundo ela, os cientistas têm esperança de
poder entender a “teoria de tudo”, mas acredita que talvez nunca se
encontre a “verdade por trás disso”.
“Existem cientistas que têm a
esperança de entender tudo.
Mas a minha opinião em particular, e a que
muitos cientistas têm em comum, é de que talvez a gente nunca descubra
qual é toda a verdade por trás disso”.
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