Cantora nega que seja evangélica, mas se diz fiel a Jesus Cristo.
“Não virei crente, só faço culto”, diz funkeira Tati Quebra Barraco |
A cantora de funk Tati Quebra Barraco “estourou”
em 2004 e já se apresentou em diversas casas de show populares e da alta
sociedade do Brasil.
Chamada de “queridinha” de muitos famosos, este
ano voltou a fazer sucesso e ser notícia.
Com um repertório repleto de
sexo, palavrão e letras de duplo sentido ela nega que seja evangélica, mesmo tendo o nome “Jesus Cristo” tatuado no braço direito.
Ela, que foi mãe aos 13 e avó aos 29, diferencia entre a senhora
Tatiana e a funkeira Tati.
Em uma entrevista ao portal IG, foi veemente
ao dizer como é seu estilo de vida.
“Na verdade tem umas pessoas da minha família que são crentes e em
2009 comecei a fazer culto evangélico na minha casa e as pessoas acham
que eu virei cristã.
Não vou à igreja, não virei crente, só faço culto.
O
que passa no meu coração, só Deus sabe”, explica ela negando o rótulo
atribuído a ela de “convertida”.
Esse seria, inclusive, o motivo de seu
sumiço na mídia nos últimos anos.
Mesmo assim, ela diz que continua realizando os cultos com pessoas
que a visitam.
Porém, com um diferencial.
“Meu culto é com muita comida.
E quando eles vão embora, aí começa a festança.
Sempre fiz e gosto
muito de festas, com funk e cerveja, na humildade, com mais de
seiscentas caixas de Skol”.
No braço esquerdo ela também tatuou uma mensagem de fé “Tati, sou
fiel”.
E explica:
“A Tati Quebra Barraco é uma coisa e a Tatiana é
outra.
A diferença é que no palco eu quebro tudo e na vida pessoal eu
cozinho, tenho responsabilidade com filhos, acordo às seis horas da
manhã, levo as crianças pra escola.
Sou casada há nove anos com meu
marido que é segurança.
Sou fiel… a Jesus Cristo”.
Quando o assunto é fidelidade ela explica que seu marido não tem com o
que se preocupar.
“Sou a rainha da putaria e do funk.
Fui mulher de
muitos homens, mas de amor, só do meu marido.
Não é à toa que cada filho
tem um pai diferente.
Minha filha vai fazer 19 anos, e já tem a neném,
tenho um filho de 15 anos, que fica com minha mãe, Sônia, e a pequena de
8 anos, a Mila, vai pra outra mãe de criação, que cuidava dela porque
eu trabalhava muito”.
Tati explica que sua maior realização até hoje foi cantar no Palácio
de Berlim (Alemanha), em 2004.
“Deus sabe o que faz. Cantei cheia de
vergonha porque nunca tinha saído do Brasil, não tinha cachê nem em Nova
Iguaçu (RJ) e fui parar em Berlim!
Todo mundo gritava e eu pensei que
estavam me xingando, mas aí descobri que pediam bis (risos)”.
Mesmo com a exposição e o sucesso inclusive internacional, diz que
não chegou a ficar rica.
“Eu, rica?…
É mentira.
Moro perto da Cidade de
Deus e é uma casa bacana.
Me dei esse luxo.
Fui nascida e criada lá, mas
não sou muito querida por alguns, porque você sabe como é mulher, né?
Abafa o caso!
Eu tô bem sucedida e agora pretendo fazer pela minha
família.
Não vou falar muito em dinheiro, mas estou bem”.
Tati conta que faz hoje sua prioridade é investir nos estudos dos três filhos e do neto, algo que ela não teve.
“E não tive porque não quis.
Hoje me arrependo muito (de não ter estudado) porque não sei nem dar
autógrafo.
Quando me pedem, aviso que não sei escrever e falo: “é de
coração, então não me pergunta o que tá escrito”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário