Diversos líderes participam do 39° Encontro da Sepal (Servindo Pastores
e Líderes) 2012 que está acontecendo entre os dias 7 a 11 de maio, em
Águas de Lindóia, SP, com o objetivo de fortalecer a liderança da igreja
brasileira.
- (Foto: www.youtube.com)
Entre os preletores incluem líderes cristãos de renome como Bill Hybels, pastor da megaigreja americana, Willow Creek, o pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes,
o tradutor da SBB e pastor Vilson Scholz, o professor e pastor Luiz
Sayão, o missionário da Sepal e Diretor de Lausanne para a América
Latina, Marcos Amado, entre outros.
Nesta quarta-feira, o evento
contou com a palestra do rev. Hernandes Dias Lopes que abordou no tema
"O Derramamento do Espírito", o crescimento da igreja evangélica no Brasil, o avivamento, entre outros assuntos.
Tendo
em vista que o Brasil tem um dos maiores e mais rápidos crescimentos de
evangélicos do mundo, Hernandes questionou se realmente está havendo
esse crescimento.
O líder coloca em prova não o número de
evangélicos auto-declarados em si, mas sim, de se eles, os que estão
crescendo, são realmente verdadeiros cristãos evangélicos.
“Eu tenho dúvida se são os evangélicos que estão crescendo”.
Segundo
dados da pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no “Novo
Mapa das Religiões”, a população evangélica cresceu em 13,13% entre
2003 e 2009, representando 20,23% da população em 2009.
A projeção
da população evangélica para o ano de 2011 é de 57,4 milhões, segundo a
SEPAL e há ainda previsão de que em 2020 a população evangélica
represente mais de 50% da população brasileira.
Dados do IBGE
sobre o censo demográfico previstos para serem divulgados este ano devem
confirmar as previsões do número de evangélicos no Brasil.
Dentro
desse contexto, onde há um crescimento duvidoso de “evangélicos”,
Hernandes aponta algumas falhas na igreja evangélica brasileira como a
pregação de um Evangelho “híbrido”, “sincrético”, ou seja, “um outro
Evangelho”.
Ele afirma que a igreja brasileira precisa de um
avivamento, falando sobre a existência de um “emocionalismo histérico”
nas igrejas, no lugar de avivamento.
“Precisamos de um avivamento e
não de histeria coletiva.
Tem muita histeria coletiva hoje em nome do
avivamento.
O avivamento não é um emocionalismo histérico, o avivamento é
de Deus...”, disse ele.
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