Israel quer evitar que armas químicas sírias caíam em mãos inimigas.
Guerra na Síria pode resultar em ataque contra Israel |
O general Benny Gantz, chefe das forças armadas de
Israel, advertiu esta semana que um ataque aos depósitos de armas
químicas da Síria poderia levar o Estado judeu a uma guerra.
Por isso, ele aconselhou moderação quando funcionários do alto
escalão israelense declararem estar preparados para atacar o país árabe
no desejo de evitar que esse tipo de armamento caia na mão de
militantes.
Foi a resposta imediata da ameaça feita pelo governo da Síria que
usaria armas químicas e biológicas se o país fosse atacado por forças
estrangeiras.
Israel declarou temer que militantes de grupos
terroristas como o Hezbollah, do Líbano, tomem posse das armas químicas
da Síria e intensifiquem a violência no Oriente Médio.
Segundo o site das Forças Armadas de Israel, Gantz acredita que o
Exército sírio intensificou a segurança dos seus depósitos de armas
químicas.
O primeiro-ministro de Israel, Benajmin Netanyahu, e o ministro da
Defesa Ehud Barak afirmaram que Israel está pronto para atacar esses
depósitos de armas químicas da Síria conseguindo evitar que seus
inimigos se apoderem deles.
Os rebeldes sírios acusaram Assad de ter ordenado a transferência das
armas químicas para as fronteiras do país após ter dito que pretende
usá-las em caso de “agressão externa”.
Enquanto isso, as forças sírias leais ao governo utilizaram aviões
para bombardear a segunda maior cidade da Síria, Aleppo.
Segundo a rede
BBC, helicópteros de combate também estão envolvidos nos conflitos
naquela região, tropas pró-governo bombardearam com foguetes a cidade
que é considerada o centro comercial da Síria.
O canal inglês disse
ainda que o país não suportará essa guerra civil por muito mais tempo.
Após as forças rebeldes da Síria informarem que tomaram o controle da
cidade de Rawyahina, perto da fronteira norte de Israel, o governo
israelense pediu que a ONU, que mantém 8.000 soldados na região,
reforce a segurança para evitar uma incursão síria.
Ehud Barak disse que a luta está próxima demais e a possibilidade de o
conflito ultrapassar a fronteira está crescendo a cada dia.
Grupos
radicais islâmicos como a Irmandade Muçulmana tem apoiado os rebeldes e
analistas creem que o ditador sírio Bashar Assad possa tentar um ataque
contra Israel em um movimento para conseguir o apoio dos muçulmanos do
Oriente Médio.
Por isso, Israel tem trabalhado com alerta máximo e enviado tropas
para sua fronteira norte.
Os Estados Unidos e outros países membros da
ONU já avisaram que podem intervir caso o conflito fuja do controle.
Por
enquanto, apenas medidas diplomáticas foram tomadas.
A violência nesta terça-feira deixou ao menos 80 mortos no país,
sendo 20 em Aleppo, segundo o Comitê de Coordenação Local.
A escalada da
violência na Síria fez com que milhares de sírios fugissem para países
vizinhos, como Jordânia, Turquia, Líbano e Iraque.
A ONU estima que o
total pode chegar a 1,5 milhão.
Com informações Christian News Today e Último Segundo
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