O
Senhor Jesus descreveu os tempos anteriores à Sua volta em glória como
dos mais terríveis que já houve.
Ele falou de um Apocalipse vindouro,
que aconteceria como julgamento sobre todo o mundo, antes dEle mesmo
voltar.
Este tempo é descrito como semelhante aos “dias de Noé e de Ló”.
Os dias de Ló eram a época de Sodoma, donde procede a palavra
“sodomia”. Naquela sociedade as pessoas viviam inteiramente segundo suas
inclinações e paixões.
Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam,
plantavam e edificavam, sem se importarem com Deus.
Pretendia-se
estabelecer uma era de bem-estar sem Deus.
Ao mesmo tempo a imoralidade
tomava conta, de modo que a homossexualidade fazia parte do cotidiano
(Gn 19.4-5).
Quando analisamos nossos dias, somos levados a pensar
que as fronteiras de Somoma já estão sendo ultrapassadas.
Como em
muitos outros países, os debates a respeito do tema têm sido muito
acirrados na França:
O confronto entre a direita e a esquerda tem
apresentado atualmente uma violência incomum, porque a maioria
esquerdista pretende legalizar a união de casais homossexuais.
Deste
modo, os partidários do primeiro-ministro Lionel Jospin estão cumprindo
uma promessa eleitoral.
Trata-se de estabelecer um contrato para todos
os casais – quer sejam homossexuais ou heterossexuais…
Apontando para Sua vinda em grande poder e glória, o Senhor Jesus disse:
“O
mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam,
plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do
céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho
do Homem se manifestar” (Lc 17.28-30).
Em Gênesis 18.20 lemos porque Deus castigou de tal maneira as cidades corrompidas no vale do Jordão:
“Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito.”
Não
temos a intenção de apontar o dedo friamente para nossa sociedade, pois
todos nós somos pecadores necessitados de redenção.
Também não
pretendemos pintar um cenário de terror apocalíptico.
Pelo contrário,
queremos lembrar que o Senhor procura atualmente homens de oração
dedicados, que se colocam na brecha (Ez 22.30), da mesma forma como
Abraão o fez (Gn 18.22-33).
O texto ressalta que Abraão não ameaçou nem
julgou a Sodoma – e nem mesmo esperou satisfeito pelo julgamento
ameaçador de Deus.
Pelo contrário, ele colocou-se diante do Senhor e
intercedeu por Sodoma e Gomorra.
Mas, naturalmente também é
preciso falar a verdade com clareza, mesmo que não se queira mais
ouvi-la e sob o risco de sermos acusados de fanáticos fundamentalistas.
O
Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz como um criminoso, sem ter
cometido pecado, tomou nossos pecados sobre si para que nós – libertos
de toda culpa – possamos tornar-nos participantes do reino de Deus.
Quem, entretanto, fecha a porta do seu coração para o Senhor Jesus,
rejeita a oferta de Deus de completo perdão dos pecados e, assim, exclui
a si mesmo do reino de Deus.
Aquele, porém, que entrega sua própria
vida e a deposita aos pés de Jesus, vai recebê-la.
Foi o que o próprio
Senhor disse com relação à mulher de Ló:
“Quem quiser preservar a sua própria vida perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará” (Lc 17.33).
Norbert Lieth
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