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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Grupo de evangélicos agride família espírita incômoda com barulho de culto.

No último domingo, após um culto na grande ABC, um grupo de evangélicos invadiu o apartamento de um morador incomodado com o barulho

O culto evangélico acontecia no apartamento debaixo.

O dono do imóvel é um pintor de 41 anos. 

Ele fez uma reclamação para a síndica do prédio, próximo das 22h. 

Em seguida, um grupo de evangélicos que estava no culto, arrombou o apartamento e agrediram o denunciante, quebrando móveis da residência. 

Eles alegaram que o homem estaria endemoniado. 

Estavam na casa, no momento da agressão, sua esposa e as filhas de 4, 13 e 19 anos.

A esposa da vítima informa que os atos de violência acontecem há pelo menos sete anos. 

Tudo começou quando Isolina dos Santos, 60 anos, descobriu que a família vizinha era espírita.

As represálias começaram quando Isolina dos Santos, 60 anos, uma das agressoras identificadas no registro policial, descobriu que a família vizinha era espírita. 

A esposa da vítima alega que a violência começou há pelo menos sete anos, por parte da família da acusada.

A família vítima já fez várias denúncias sobre os cultos que começam de manhã. 

As pregações só acabam na madrugada, e de acordo com as vítimas, os síndicos responsáveis pela administração do conjunto habitacional nunca tomaram atitudes para controlar os excessos. 

O caso aconteceu em um condomínio do Jardim Santo André.

Já foram feitos quatro boletins de ocorrências no 6° DP do município. 

Ainda de acordo com a família vítima, eles já receberam visitas de órgãos de fiscalização com a denúncia de que realizavam sacrifícios de animais em sua moradia. 

A esposa do homem agredido também alega que mantém as janelas fechadas, pois a agressora arremessaria objetos para dentro.

A vítima, que teve a clavícula deslocada ao tentar se defender, foi encaminhada ao Pronto Atendimento Municipal logo depois do incidente. 

O caso foi noticiado no Diário do Grande ABC, que não localizou a agressora, identificada no registro da ocorrência policial.

Frequentemente há denúncias contra o barulho de igrejas evangélicas. 

O Pastor Maicron, da Bola de Neve de São José dos Pinhais (PR), confessa que antes de se converter também se sentia incomodado com o volume dos cultos.

Ele fala sobre as alternativas que a igreja encontrou e a importância de estar regularizado, “nós fazemos tudo dentro da lei, temos todas as permissões necessárias”, diz. 

“Nós escolhemos uma área sem casas próximas, a maioria são indústrias e nossos cultos nunca passam das 22h”, informou.

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