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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Conclave começará no dia 1º de março.


Com a renúncia do papa Bento XVI e sua saída do cargo, marcada para o dia 28, ocorrerá a chamada Sé Vacante – um período entre o falecimento ou renúncia de um pontífice e a escolha do sucessor. 

Durante o tempo de vacância da Sé, o governo da Igreja fica em mãos do Colégio Cardinalício.

Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, é muito provável que o conclave escolha o novo papa ainda no mês de março, antes da Páscoa, que será no dia 31 daquele mês.

Quanto a Joseph Ratzinger, ele deverá de início ficar na residência papal de verão de Castelgandolfo durante o conclave que escolherá seu sucessor; depois, voltará ao Vaticano, passando a residir no mosteiro Mater Ecclesiae, segundo informações da agência EFE. 

O mosteiro é um prédio construído en 1992 nos jardins do Vaticano por ordem do papa João Paulo II, no local onde era um antigo mosteiro de freiras.


“Bento XVI terá plenos poderes até as 20 horas, horário de Roma, do dia 28 de fevereiro”, especificou o porta-voz Lombardi. 

De acordo com o comunicado da renúncia, Joseph Ratzinger pretende continuar servindo à Igreja por meio de uma vida dedicada à oração.

Sucessão. Se não mantiver contato com os demais cardeais antes do conclave, o papa renunciante exerceria influência indireta na sucessão, avalia o jornalista espanhol Juan Arias. 

Mas Arias considera a hipótese de Ratzinger passar a receber cardeais, o que mudaria sua influência no quadro sucessório.

“O pontífice demissionário não participará do conclave para sua sucessão”, disse Lombardi. “Enfrentamos uma situação nova. 

Não se trata de uma Sé Vacante normal, que se abre quando morre um papa.”

“A preocupação é não deixar vazio o trono de São Pedro nem abandonar os fiéis sem guia e orientação”, afirmou monsenhor Luigi Bettazzi, bispo emérito de Ivrea, ligado ao movimento católico Pax Christi, que milita pela paz mundial.


Extraído do site do Jornal O Estadão no dia 12/02/2013

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