Pastor Silas fala das recentes polêmicas em entrevista a Revista Exame.
Querem substituir o modelo cristão-judaico pelo ateísta humanista, diz Malafaia |
A revista Exame desta semana entrevistou o pastor Silas Malafaia sobre as recentes polêmicas envolvendo seu nome desde a entrevista ao programa "De Frente com Gabi".
Durante a conversa, Malafaia acusou o responsável pelo site Avaaz no
Brasil, Pedro Abramovay, ser vinculado ao PT, que por sua vez “protege a
causa gay no Brasil… mais do que ninguém”.
Ele insistiu ainda que irá processar o Avaaz e também a revista Forbes
que publicou recentemente que o pastor tem uma fortuna de 300 milhões
de reais.
Malafaia nega e diz que queria mostrar sua declaração de
imposto de renda no programa de Marília Gabriela, mas não foi permitido,
por isso mostrará no seu programa essa semana.
“Não devo nada”, disse
tranquilamente.
Sobre a polêmica de sua defesa da chamada cura gay, ele explica que
se trata de reorientação através do aconselhamento pastoral e da oração.
“Ninguém nasce gay, não é doença.
É algo aprendido ou imposto.
Quarenta
e seis por cento dos homossexuais passaram a ser depois que foram
violados”, explica.
O pastor acredita que a questão é mais profunda que apenas sua
discordância com os ativistas gays.
Há uma questão maior nisso tudo.
“Existe no mundo ocidental uma mudança de paradigma.
Querem substituir o
modelo cristão-judaico pelo modelo ateísta humanista.
E a esquerda
ideológica quer desconstruir a heteronormatividade”, asseverou.
Insiste ainda que não pretende aderir ao discurso considerado
“politicamente correto” que vem sendo imposto nos últimos anos.
Para
Malafaia, a defesa da homossexualidade, do aborto e da eutanásia é uma
questão espiritual. Isso revela apenas que “O homem distanciado de Deus
tenta virar um próprio Deus e vira uma nojeira”.
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