O decorador afirma que é amigo de Feliciano há 15 anos e que sempre foi respeitado por ele.
Um amigo há 15 do deputado e pastor, Marco Feliciano (PSC-SP), o decorador
e empresário do ramo de eventos, Aluísio Antônio de Souza, de 35 anos,
que é homossexual assumido, afirmou que os ataques contra o deputado são para prejudicar sua carreira política, segundo entrevista para o site MSN.
- (Foto:Divulgação/Marco Feliciano)
Com o objetivo de justificar que não é homofóbico, como vem sendo acusado por manifestantes e ativistas do movimento GLBT, que pedem sua renúncia da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), Marco Feliciano já havia citado que tinha um amigo gay em seu Twitter.
O
decorador diz que não está em favor do deputado, no entanto, acredita
que ele tem o direito de achar e 'desachar' o que quiser.
Ele afirmou
que, apesar de toda polêmica em torno dos comentários considerados
homofóbicos de Feliciano, o deputado sempre lhe respeitou e não acredita
que pensa assim como vem sendo falado.
O empresário, que é
responsável pela decoração das casas do deputado, diz que somente
resolveu falar porque achou que estão fazendo muita injustiça contra o
Deputado que, segundo ele, “de repente, não é esse monstro que todo
mundo está divulgando".
O homem diz que começou a decorar a casa
de Feliciano após tornarem-se amigos e que frequenta a casa dele e tem
contato ainda com suas filhas e esposa.
“Faço as festas de suas filhas.
Enfim, somos amigos, sempre vejo e sempre falo com ele”, disse ao MSN.
Na
opinião decorador, se o pastor Feliciano fosse realmente homofóbico não
lhe aceitaria na casa dele da forma como aceita.
O decorador contou
ainda que o pastor nunca lhe faltou com o respeito nem por não ser da
mesma religião e nem por ser gay.
Aluísio
disse ainda que as opiniões de Feliciano lhe incomodam um pouco, mas
não muito, porque acredita que as declarações às vezes são mal
interpretadas e que se ele fosse realmente homofóbico, aí, sim,
incomodariam.
O decorador contou ainda que o prédio onde localiza a
sua empresa de eventos pertence a Feliciano, que no começo foi um
grande incentivador do seu negócio.
Quando pensou em alugar o espaço
ficou com receio de ele não aceitar por ser uma empresa de festa, e foi
incentivado por Feliciano.
As críticas ao pastor se dão pela sua
postura religiosa que começaram por seus comentários postados no
Twitter, que foram interpretados por muitos como homofóbico e racista.
O
deputado deu diversas entrevistas dizendo que não é homofóbico e
racista.
Disse que não aceita a prática homossexual, mas aceita os
homossexuais e que é filho de uma negra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário