Enquanto barrar o programa iraniano é a prioridade dos israelenses, o governo americano não demonstra tanta preocupação.
Israel vive com uma preocupação existencial que nós não temos, diz general |
Enquanto viajava para o Afeganistão, o general
Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, explicou que
seu país tem uma visão diferente de Israel em relação as ameaças do
programa nuclear do Irã.
Dempsey alega que para o governo israelense barrar as ambições
nucleares dos iranianos é urgente por apresentar uma ameaça direta
contra os hebreus, enquanto que os EUA não tem essa preocupação
existencial, já que o programa em questão não representa um risco para a
população norte-americana.
“Comparamos as informações de inteligência e discutimos as
implicações regionais.
Reconhecemos que nossos relógios andam em ritmos
diferentes”, disse o general falando sobre uma recente conversa que teve
com Benny Gantz, comandante das Forças Armadas de Israel.
As últimas notícias sobre o assunto diziam que o governo israelense
estava cobrando uma posição dos Estados Unidos para atacar o Irã, visto
que as sanções não estão conseguindo convencer Mahmoud Ahmadinejad de
cessar com o programa.
Israel estaria, inclusive, pensando em um ataque unilateral,
dispensando o apoio do exército americano para dar cabo de seu maior
inimigo.
Mas para Dempsey, Tev Aviv não conseguiria destruir os planos
nucleares do Irã, somente adiá-los.
O clima no Oriente Médio continua esquentando, Israel não descarta
usar as forças para enfrentar seu inimigo e Teerã, capital iraniana,
informa que está preparada para contra-atacar.
Sobre seu poder bélico, Almadinejad chegou a afirmar que pode “varrer Israel do mapa”.
Com informações Terra
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