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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Trabalho escravo em confecção evangélica é destaque em programa da Globo.

A equipe da emissora esteve acompanhando os fiscais que lacraram uma oficina onde bolivianos viviam em regime escravo.


Trabalho escravo em confecção evangélica é destaque em programa da Globo
Trabalho escravo em confecção evangélica é destaque em programa da Globo
O programa Profissão Repórter, da Rede Globo, da última terça-feira (7) mostrou as condições de trabalho em oficinas de costura, mostrando o regime escravo em que muitos trabalhadores são submetidos.

Entre as oficinas visitadas, a repórter Valéria Almeida acompanhou o trabalho do Ministério do Trabalho e da CPI do trabalho escravo que encontrou bolivianos vivendo trancados em uma oficina que produzia roupas para a loja Talita Kume.

Deputados estaduais que fazem parte da CPI do Trabalho Escravo também acompanharam a ação que acabou lacrando a oficina que tinham ligação direta com a loja evangélica.

A repórter esteve também na loja localizada no bairro do Bom Retiro em São Paulo, os fiscais tentavam encontrar o dono da empresa para lhe informar sobre as irregularidades encontradas na oficina. 

A equipe da Globo não pode filmar a reunião entre os fiscais e o advogado que representou o dono nessa negociação.

A empresa chegou a enviar uma nota dizendo que repudia esse tipo de condição de trabalho e alegando não ter ciência do que acontecia dentro da oficina. 

Como medida imediata a Talita Kume criou um departamento interno para fiscalizar de forma rigorosa todos os seus fornecedores.

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