O jornalista Luiz Carlos Prates comentou durante um telejornal de uma
das afiliadas do SBT, um estudo realizado por pesquisadores de
psicologia da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, envolvendo a
felicidade.
O jornalista Luiz Carlos Prates do SBT |
De acordo com o estudo, os principais requisitos para a felicidade é
ser religioso, ganhar o equivalente R$ 6.800,00, ser diplomado, possuir
um plano de saúde, ser casado e ter filhos.
O comentarista argumentou contra o relatório do estudo feito pelos
pesquisadores usando como ilustração a notícia de que um mordomo do Papa
vazou documentos que revelariam escândalos de corrupção no Vaticano.
A ênfase do contra-argumento de Prates foi na suposição de que não se
encontram ateus entre bandidos, citando um estudo que pesquisadores da
mesma universidade nos Estados Unidos realizaram anos atrás entre
presidiários.
Segundo o jornalista, na ocasião, não foi encontrado
nenhum detento que não acreditasse em Deus.
Em sua crítica aos religiosos, Prates citou os escândalos da Igreja
Católica como exemplo de falta de decência:
“Eu não conheço um ateu que
seja bandido.
A grande religião é a proposta de uma ética de conduta que
não transija.
Aí está o bom samaritano”, afirmou, fazendo referência à
passagem bíblica do homem que encontrou um semelhante ferido e o ajudou.
Para o jornalista, a prática de bons atos e uma conduta irretocável
são mais importantes que a religião:
“[Os religiosos] são aquilo a quem o
Cristo se referiu: sepulcros caiados.
Religiosos de uma figa por fora,
pútridos por fora”.
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