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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Menos de 1% dos abortos são destinados a preservar a vida da mãe, revela pesquisa.

Pesquisa indica casos chocantes de banalização do procedimento que dá fim a vida de bebês.

Menos de 1% dos abortos são destinados a preservar a vida da mãe, revela pesquisa
Menos de 1% dos abortos são destinados a preservar a vida da mãe, revela pesquisa
Um relatório feito na Grã Bretanha destinado ao parlamento inglês revelou que os procedimentos de aborto realizados para preservar a vida da mãe corresponderam a 0,006 % do total realizado no país.

A lei que permite o aborto no país foi criada justamente para contemplar a possibilidade de salvar a vida das mães cuja gravidez ameaçasse sua vida. 

Porém, segundo o membro da Câmara dos Comuns, David Alton, depois de 6,4 milhões de abortos realizados no país, os números revelam que em 99,5 % dos casos em que a vida de um feto foi finalizada não havia risco para a saúde da mãe.

De acordo com o site WND, do total de abortos realizados, apenas 143 se enquadraram nos termos do Artigo 1, que se refere à preservação da vida da mãe. 

Os outros evidenciam que o procedimento foi realizado por motivos que envolveram algum tipo de escolha da mãe. 

“A sociedade precisa reavaliar a presunção de que o fim da vida de um nascituro é meramente uma questão de escolha”, diz Alton.

Para ele, a matança simplesmente saiu do controle. 

Ele cita o elevado número de adolescentes submetidos a abortos múltiplos. Alerta também para os profundos efeitos psicológicos que podem trazer à mulher. 

 “Apesar disso, pouco tem sido feito para ajudar aqueles que passaram por esse processo, que implica em sofrimento e angústia em uma fase em que nem sempre atingiram a maturidade emocional suficiente”, ressalta.

Ele citou o chocante um caso em que os formulários para três adolescentes totalizaram a soma de 24 abortos. 

“Atrás de cada estatística há um coração batendo e precisamos nos lembrar que ao final de cada uma destas seis milhões de vidas existe uma tragédia”, disse ele.

Outro dado espantoso divulgado pelo The Telegraph é que algumas mulheres decidem abortar quando descobrem que o sexo do bebê não era o que esperavam.

Outra revelação é que médicos de 14 hospitais assinam formulários em branco que mais tarde seriam usados para justificar abortos.

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