“Vida após a morte” e “providência divina” são assuntos que instigam acadêmicos.
Milhões de dólares são investidos por fundação para se estudar a eternidade |
John Martin Fischer é um filósofo da Universidade
da Califórnia em Riverside que não acredita na vida depois da morte.
Mas
isso não impediu o Dr. Fischer de receber da John Templeton Foundation
cerca de US$ 5 milhões para liderar uma “investigação multidisciplinar
sobre a imortalidade”, projeto que foi batizado com esse nome.
Os fundos para tal pesquisa acadêmica pretendem mostrar, dentro de
três anos como olhar para questões como a crença na vida após a morte
influencia o comportamento humano e também como as “experiências de
quase morte” são vistas pelas diferentes culturas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, muitos que afirmam ter passado por
esse tipo de vivência dizem ter visto um túnel com uma luz no fim.
Para
os japoneses, tais experiências envolvem muitas vezes visões que lembram
o cuidar de um jardim.
O “Projeto Imortalidade” está aberto ao material produzido por
filósofos, teólogos e cientistas.
A ênfase está nos projetos
interdisciplinares a as bolsas variam de 100 mil a 250 mil dólares.
Haverá também duas conferências anuais e um Web site.
Mesmo se considerando “uma pessoa não religiosa”, Fischer destaca que
o Projeto Imortalidade não irá tentar provar ou negar se existe vida
após a morte.
”Nós vamos fazer um trabalho científico sério.
Não vamos
estudar relatos de abduções alienígenas e coisas assim…
Desejamos
estudar o que podemos comprovar cientificamente”.
Temas prováveis incluem o estudo como estruturas cerebrais predispor
as pessoas a acreditar em vida após a morte e se as pessoas que
acreditam em vida após a morte estão mais propensas a seguir padrões
morais determinados.
Ao mesmo tempo, o Departamento de Matemática do Calvin College, está
procurando pesquisadores que estejam dispostos a escrever sobre “O Acaso
e a Providência Divina”.
Os projetos também serão financiados pela
Fundação John Templeton e os escolhidos receberão uma bolsa de até US$
200 mil.
Algumas possíveis abordagens são:
- “Como Deus poderia trabalhar providencialmente através de processos indeterminísticos?”
- “Os recentes avanços na compreensão da natureza dos fenômenos não causais, oferecidos pela teoria da informação algorítmica, física, biológica e de outras ciências, podem lançar luz sobre esta questão?”
- “Como as concepções sobre o acaso variam entre as disciplinas acadêmicas? É possível elas compartilharem um conceito único e abrangente?”
- “Quais são algumas das possíveis implicações do acaso ou da aleatoriedade para esconder ou revelar a criatividade e o propósito divino no mundo?”
- “Deus poderia usar a o acaso ou a aleatoriedade para (1) gerar criatividade, (2) esconder ações divinas, ou (3) evidenciar informações? Por que Deus agiria desta maneira?”
Cientistas, filósofos e teólogos do mundo todo podem enviar seus projetos (em inglês) até 1.º de outubro para o site do projeto e torcer (ou contar com a providência divina) para serem selecionados.
Com informações Urban Christian News e Gazeta do Povo
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