Após matéria publicada , a afirmação do bispo Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, de que a “pobreza é sinal de fracasso” e que “desde que o cristão seja pobre, o diabo não se importa com a saúde ou família”, repercutiu no site do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Renato Cardoso é bispo da IURD e genro do líder da denominação, bispo
Edir Macedo.
Na hierarquia da Universal, Cardoso é tido como um braço
direito de Macedo.
O blog Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy,
noticiou sobre o artigo de Renato Cardoso, que foi escrito para o blog
pessoal dele, e republicado pelo site Arca Universal no último dia
23/04.
Sonia afirma em sua matéria que a declaração do bispo Renato Cardoso
causou “polêmica entre religiosos” por pregar “a pro$peridade entre os
fiéis”.
Entre os leitores do blog da jornalista, os comentários de reprovação pela declaração do bispo da Universal foram enfáticos.
“O bispo R.C. da iurd é um caso de polícia.
Primeiro ele vende a
salvação aos fiéis, tornando-os mais pobres.
Depois exalta a riqueza.
Em
tese ele prega que mais vale um hipócrita rico do que um pobre bom
caráter porém fracassado.
Algema nele!”, protestou o leitor Dorinho
Marques.
O leitor Felipe Leite usou passagens bíblicas para argumentar contra
as afirmações de Renato Cardoso:
“Será que ele nunca leu o que Jesus
disse?
Que o Reino dos Céus é dos pobres?
Que é mais fácil um camelo
passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino de
Deus?
Bispo hipócrita!
Nojento!
Raça de víboras!”.
Manifestando indignação, Diego Vieira criticou a Igreja Universal por
suas liturgias:
“Palhaçada!
Esses infelizes já não tem o que inventar
mais, já não bastava aqueles rituais malucos – fogueira santa, reunião
com os 318 – agora vem com essa, bando de charlatões, você não nasceu
rico não infeliz, e outra, você não trabalha você vive dos dízimos e
ofertas dos fiéis. Maluco!”.
A preocupação com a reputação dos cristãos evangélicos, o leitor
André Gomes Laganaro repudiou a opinião do bispo Renato Cardoso:
“Vergonhoso esse cara.
Dá nojo.
Ele ridiculariza uma religião inteira, e
a cultura humana tem o hábito de julgar todos pelo exemplo de um.
E
assim se gera um preconceito com todos os outros da mesma religião que
nada tem a ver com a picaretagem praticada por este senhor”.
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