Um padre foi afastado da paróquia Santa Rita de Cássia, localizada em Carapicuíba, na Grande São Paulo, por suspeita de manter relações sexuais com uma estudante de 14 anos, que atuava como coroinha na igreja.
As
investigações estão sendo feitas pela Polícia Civil local.
O acusado é o
ex-pároco, de 42 anos.
A paróquia é uma das maiores da região, situada
na Vila Dirce.
Já foi concluído que as relações eram mantidas há mais de um ano, ele chegava a, inclusive, frequentar a casa da vítima.
Desde
o seu afastamento, ocorrido há nove dias, o acusado está proibido de
realizar missas em qualquer igreja da região, apesar de ainda sustentar o
título de padre.
A denúncia foi feita pela própria família da
vítima.
O relatório final das investigações ainda não tem data para ser
entregue.
O resultado será encaminhado para a justiça, para que esta
determine se haverá sentença.
Providências.
O alto número de denúncias de abuso sexual envolvendo padres e menores de idade está preocupando o Vaticano, a ponto da cúpula de igreja católica estar buscando meios alternativos de prevenção.
Em fevereiro deste ano, foi apresentado durante uma conferência em Roma um projeto que visa usar a internet para combater a pedofilia nas igrejas.
A página online terá aconselhamento em várias línguas e acesso a pesquisas sobre pedofilia e como reagir a ela.
Haverá
também o "Centro para a Proteção Infantil", site criado com a
colaboração de universidades e instituições médicas em alemão, inglês,
francês, espanhol e italiano.
O objetivo é ajudar clérigos a
erradicarem a pedofilia de suas igrejas em todo mundo e a protegerem os
menores de potenciais abusos.
Além da preocupação com a reputação,
os escândalos de abusos de menores por parte de padres e bispos são
acompanhados de processos judiciais, dando custo à entidade, além de
provocar êxodo de fieis, o que diminui a arrecadação.
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