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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Padre apela para que católicos e evangélicos se unam na luta contra o aborto.

Material do padre postado no Youtube pede “reação imediata” dos cristãos.


Padre apela para que católicos e evangélicos se unam na luta contra o aborto
“Governo Dilma prepara-se para implantar aborto no Brasil” afirma o vídeo produzido pelo padre Paulo Ricardo e postado hoje ontem (29), na edição 54 de seu programa semanal Parresía.
 
Falando sobre a questão que tem sido amplamente debatida nos meios religiosos brasileiros desde as últimas eleições presidenciais, o padre está chamando os cristãos do Brasil para se unirem em torno dessa causa que vai além das denominações humanas.

Ele faz um apelo enfático “Se você é cristão entre em contato com seu Bispo, com seu Pastor, com seu líder religioso. 

Estamos juntos nesta batalha contra o aborto”.

Curiosamente, no inicio deste ano o padre Paulo Ricardo de Azevedo, envolveu-se em uma polêmica quando criticou o “espírito mundano” tinha entrado na Igreja Católica.

Muitos padres se sentiram ofendidos e caracterizaram os sermões dele como “austeros e ofensivos”. 


Agora ele deixa essas questões para trás e dá um alerta: 

“Lenta e gradualmente, o Brasil está sendo vítima de um golpe de estado de veludo, caminhando rumo a uma ditadura”.

Ao longo dos mais de 15 minutos do vídeo, o padre lembrou das promessas da então candidata Dilma Rousseff  e apontou os fatos mais recentes sobre esse debate no âmbito político e jurídico. 

O padre lembrou também o que disse Dilma em 16 de outubro de 2010: “sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual” . 

Na época, ela afirmou que estava sendo vítima de uma “sórdida campanha de difamação”. 

Mas dois anos depois parece que muita coisa mudou no país, inclusive a opinião da presidenta.

Mesmo apoiada, na época, por vários líderes religiosos evangélicos, que se dizem contra o aborto, Dilma estaria, de maneira gradual e indireta, legalizando o aborto no país

 Isso está sendo feito não através de mudanças na legislação, mas sim pelo “ativismo judicial e as normas técnicas do executivo”. 

Desta maneira, ela ao mesmo tempo cumpre e descumpre o que prometeu. 

Cumpre porque disse que não mudaria a lei, e não mudou. 

Mas descumpre porque altera as proibições que ora existem.

O padre diz ainda que o Brasil “está às vésperas de assistir ao genocídio de milhares e milhares de crianças”. 

Mesmo sem divulgar se existe um apoio formal da CNBB e/ou de lideranças evangélicas, o padre Paulo parece estar convencido que somente as pessoas de fé poderão impedir a legalização do aborto.

Ele encerra seu apelo, dizendo que “É preciso reagir como brasileiro”.

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