Realizado pela USP a pesquisa mostra que os alunos no ensino médio não são tão fundamentalistas como em outros países.
Religiosos brasileiros não rejeitam a teoria da evolução, diz estudo |
A Universidade de São Paulo (USP) realizou uma
pesquisa coordenada pelo professor Nelio Bizzo da Faculdade de Educação
que ouviu 2,3 mil alunos de todas as regiões do Brasil para saber se
eles acreditam ou não na teoria da evolução.
Os alunos ouvidos estão na faixa etária de 15 anos de idade e o
resultado mostrou que eles convivem bem com suas crenças religiosas e
com a teoria da evolução das espécies desenvolvidas por Charles Darwin
há 150 anos.
Até mesmo entre os religiosos a teoria de Darwin foi bem aceita
surpreendendo o professor.
“Os alunos religiosos brasileiros são bem
menos fundamentalistas do que se esperava”, declarou Bizzo ao jornal O
Estado de S. Paulo.
Os participantes dessa pesquisa tiveram que responder 23 perguntas
com afirmações que eles poderiam concordar ou discordar do que estava
escrito, mais de 70% deles se declararam pessoas religiosas, sendo 52%
católicos, 29% evangélicos e 7,5% sem religião.
Do total de 2,3 mil entrevistados, mais de 70% afirmou que a religião
não os impede de aceitar a evolução biológica proposta por Darwin que
escreveu sua teoria baseada em estudos que apontam que todas as espécies
que vivem no planeta evoluíram de um ancestral em comum.
“A porcentagem dos que rejeitam completamente a origem biológica do
homem é menor que a de evangélicos na amostra, o que é uma surpresa, já
que os evangélicos no Brasil costumam ser os mais fundamentalistas na
interpretação do relato bíblico”, comentou o professor.
Com informações ALC
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