Primeiro vice-presidente iraniano, Mohamad Reza Rahimi. |
O
ensino do Talmude, livro sagrado do judaísmo, é responsável pela
difusão das drogas no mundo, cujo principal operador é Israel, afirmou o
primeiro vice-presidente iraniano, Mohamad Reza Rahimi.
"A difusão das drogas no mundo é a consequência dos ensinamentos do Talmude, cujo objetivo é a destruição do mundo", afirmou Rahimi na terça-feira em uma conferência internacional sobre o tráfico de drogas, na presença de diplomatas estrangeiros.
"A difusão das drogas no mundo é a consequência dos ensinamentos do Talmude, cujo objetivo é a destruição do mundo", afirmou Rahimi na terça-feira em uma conferência internacional sobre o tráfico de drogas, na presença de diplomatas estrangeiros.
"O Talmude ensina que é lícito enriquecer por meios legais e ilegais, o que dá (aos judeus) o direito de destruir a humanidade", acrescentou Rahimi, citado nesta quarta-feira pelo site da presidência.
"O principal responsável pelo
tráfico mundial é o regime sionista", completou.
Os dirigentes iranianos defendem regularmente o desaparecimento de
Israel, que já foi chamado de "tumor cancerígeno" do Oriente Médio, mas é
raro que ataquem pública e verbalmente o judaísmo.
Teerã já acusou o
Mossad (serviço secreto israelense) de favorecer o consumo de drogas no
Irã com a esperança de fragilizar o regime islâmico.
Em resposta, o ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, denunciou um antissemitismo "da pior espécie" e criticou a presença de diplomatas ocidentais na conferência.
"O fato de que um representante da
ONU e representantes de países europeus ainda participem em
conferências organizadas em Teerã nas quais acontecem declarações
antissemitas da pior espécie dá uma legitimidade ao regime dos aiatolás,
que é um verdadeiro perigo para a paz mundial", afirma Lieberman em um
comunicado.
"O regime iraniano não está composto por loucos, e sim por fanáticos, por antissemitas dotados de uma estratégia coerente, com um plano detalhado mundial dos quais um dos elementos centrais é, como dizem abertamente, a destruição do Estado de Israel", continua.
Lieberman comparou os dirigentes iranianos ao regime nazista, ao afirmar que "Hitler falou coisas insensatas e conseguiu colocar em prática seus planos".
Israel considera o programa nuclear do Irã uma ameaça para sua
existência, em referência às repetidas declarações dos dirigentes da
República Islâmica que desejam ou preveem o fim do país.
O Irã é um dos centros de redistribuição do tráfico de drogas procedente do Afeganistão e destinado principalmente aos países ocidentais.
Mais de dois milhões de iranianos consumiriam narcóticos,
segundo as estimativas da imprensa.
Desde 1979, o regime trava uma verdadeira guerra contra os traficantes, que representam metade da população carcerária. Centenas deles são executados a cada ano.
Mais de 4 mil policiais e militares iranianos que participam na luta contra o narcotráfico morreram nos últimos 30 anos, segundo os números oficiais.
A ação do governo de Teerã já foi elogiada pelo
Escritório das Nações Unidas de Combate às Drogas e ao Crime.
O governo dos Estados Unidos, no entanto, acusa alguns dirigentes iranianos, em particular alguns membros da Guarda Revolucionária, de facilitar o trânsito da droga afegã para o Ocidente.
Fonte: Terra
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