O batismo do ex-goleiro do Flamengo aconteceria na última quinta-feira, mas devido à pressão da imprensa o evento não aconteceu.
Anderson e Aline Duarte. |
Os pastores Anderson e Aline Duarte, líderes do
ministério Igreja Evangélica Restaurando Vidas, disseram em entrevista
ao jornal Extra que foram impedidos de entrarem na penitenciária Nelson
Hungria, em Minas Gerais, na última quinta-feira (31) para batizarem o
goleiro Bruno.
Pelo relato do casal, a direção da unidade proibiu a entrada e agora
só poderão realizar outra reunião com autorização.
“Não sabemos o que
houve.
Agora, precisamos de uma autorização da unidade para realizar o
batismo.
Se não conseguirmos lá dentro, vamos esperar que ele saia”,
afirmou o pastor.
Anderson e Aline comentaram também que o atleta, preso desde 2010,
suspeito de participar da morte de sua ex-amante, Eliza Samúdio,
resistiu à pregação e demorou mais de dois meses para aceitar participar
das reuniões que acontecem duas vezes por semana no presídio.
“No começo, ele chegava muito devagar e preocupado.
Até mesmo porque a
mídia estava batendo muito nele.
Antes, não assistia a todas as nossas
reuniões.
Hoje, ele participa de todos os encontros”, conta a pastora
Aline.
Ela também diz que foram dois meses para que ele se aproximasse do
grupo e outros cinco para que ele se preparasse para receber o batismo e
por esse motivo o casal ficou frustrado em não poder realizar a
cerimônia.
Sobre os crimes que ele supostamente cometeu, o casal de ministros
evangélicos procura não comentar, assim como fazem em relação aos outros
presos.
“Nosso trabalho é feito com respeito e a palavra de Deus.
Somos
apenas intermediários Dele para levar uma palavra de conforto a esses
presos”, diz a pastora.
Não há uma nova data marcada para que o batismo de Bruno aconteça.
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