Agentes
da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado apreenderam documentos
relacionados ao DEM e computadores escondidos na igreja Tabernáculo do
Evangelho de Jesus, no Recanto das Emas, no Distrito Federal, Brasil.
(Foto: Reprodução YouTube)
A
apreensão aconteceu depois de mandatos de busca e apreensão na igreja,
através de denúncias anônimas.
As denúncias afirmavam que pastores da
igreja estariam escondendo documentos sobre as pessoas investigadas pela
Operação Hofini.
"Isso é ocultação de provas que interessam ao
inquérito, conseguimos os mandados e fomos atrás", informou o delegado
responsável pelas investigações, Henri Peres Lopes, segundo o Estadão.
Os
documentos podem comprovar a lavagem de dinheiro liderada pelo
ex-deputado Júnior Brunelle, indiciado pelo caso “Mensalão do DEM”.
Ele
foi flagrado fazendo uma oração após receber dinheiro do delator do
esquema, Durval Barbosa.
Os mandatos também ocorreram na
residência da advogada Marlucy de Senna Guimarães de Oliveira, e na casa
do pastor Valdir Niasato, localizadas em Taguatinga, bairro nobre do
DF.
Segundo o delegado Lopes, a lavagem de dinheiro acontecia por
meio da Associação Monte das Oliveiras (AMO), em que Brunelli fazia
emendas orçamentárias para destinar recursos para a AMO.
A AMO por sua
vez, deveria realizar projetos para a melhoria da qualidade de vida de
idosos e crianças da região, mas não realizava nada.
"Notas fiscais falsas justificavam grosseiramente o uso das verbas em eventos que nunca aconteceram", afirmou o delegado.
Após
a etapa da Operação Hofini II, concluída nesta segunda, foram
indiciadas também a presidente da AMO, Maria Soares de Almeida e a
tesoureira da associação, Maria das Meces de Souza, além da advogada
Marlucy e o pastor Valdir Niasato.
Na primeira parte da operação
foi preso também Carlos Antônio Martins Carneiro, o pastor Adilson
Wlaufredir de Oliveira e o empresário Sapartacus Issa Savite.
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