Os
latino-americanos são as pessoas mais otimistas do mundo, e vários
países da região estão no ‘top ten’ de locais do planeta onde o povo tem
mais sentimentos positivos, segundo uma pesquisa publicada nesta
sexta-feira (21).
No outro extremo, os habitantes de
Cingapura, Armênia e Iraque são os que se sentem mais tristes no
planeta, indica esta pesquisa realizada pelo instituto Gallup para
avaliar o estado de ânimo em 148 países do mundo.
Panamá, Paraguai, El Salvador e
Venezuela lideram a lista dos países do mundo onde mais gente respondeu
‘sim’ a cinco perguntas sobre seu estado de espírito, entre elas se
dormiram bem, se acharam que são bem tratadas, se sorriram durante o dia
ou aprenderam algo novo.
Entre os dez países mais otimistas da lista também estão Guatemala (em sétimo lugar), Equador (9º) e Costa rica (10º).
O Brasil, por sua vez, aparece na 59ª posição, empatado com Japão, Laos, Zimbábue, Portugal e Gana.
A média de respostas positivas a estas
perguntas nos 148 países da pesquisa foi bastante elevada (85% dos
adultos dizem se sentir tratados com respeito, e 72% sorriram e riram
muito durante o dia, entre outros), razão pela qual a Gallup chega à
conclusão de que “o mundo é bastante otimista (…) apesar dos desafios
globais”.
A pesquisa foi realizada entre pelo menos mil pessoas em cada país em 2011. |
“Estes dados podem surpreender os
analistas e os líderes que só levam em conta os indicadores econômicos
tradicionais”, explica o relatório, e destaca os casos de Panamá,
primeiro na lista, mas na 90ª posição mundial por PIB por habitante, ou
de Cingapura, o país mais pessimista, apesar de ter o quinto PIB por
habitante do planeta.
A presença de Cingapura entre os dez
últimos da lista é mais inesperada que a de países como Afeganistão ou
Iraque, que viveram muitos anos de guerra.
Cingapura, uma antiga colônia britânica
que conquistou sua independência em 1965, apelidada de ‘Suíça da Ásia’,
se desenvolveu muito economicamente em cinco décadas sob a direção do
Partido de Ação Popular (PAP), no poder desde 1959, embora persistam
grandes desigualdades sociais.
“Os líderes que estão buscando maneiras
de melhorar a condição de seus habitantes em seus países (…) precisam
fazer algo mais para incorporar o bem-estar em suas estratégias de
liderança”, conclui a pesquisa da Gallup.
Fonte: G1
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