Como seria um livro romanceando a vida de Maomé? |
Como se daria a descrição
do seu relacionamento amoroso com uma menina de nove anos?
Sherry Jones,
em “A Joia de Medina” (Editora Record), volta no tempo, precisamente
para o século VII.
Na rígida e exótica sociedade árabe/beduína que
assistiu de camarote a fundação do Islã, uma garotinha está prestes a se
tornar uma das mulheres mais influentes da sua época.
A narração é
rica em detalhes e desnuda tabus milenares da vida de um dos profetas
mais controversos da história.
A sexualidade, as roupas e costumes de um
tempo que marcariam a vida de milhares de pessoas são expostos com
razoável precisão documental.
“Segundo vários relatos, Aisha
casou-se com Maomé, o revelador do Islã, quanto tinha nove anos…
Tendo
conhecido Maomé durante toda a vida, Aisha era extremamente ciumenta com
relação às outras esposas e concubinas do profeta – doze, no total –
que ele introduziu em seu harém…
Quando tinha quatorze anos, Aisha foi
envolvida em um escândalo devastador que quase acabou com seu casamento e
mexeu com a honra de Maomé…”.
Parece que a adolescente se apaixonou por
um jovem rapaz e diluída em sua paixão fugiu com o moço.
Achada por um
dos soldados, a vida dela corria perigo, pois pelo menos um indivíduo
havia testemunhado um possível adultério – a mocinha foi achada com
outro varão debaixo de uma tenda no meio do deserto.
Claro, a paixão de
Maomé pela menina não diminuiu com o fato e o profeta começa a buscar
“revelações” para livrar a sua esposa/menina da morte.
Então mais um
verso do Alcorão é inventado:
“Quanto àquelas, dentre vossas mulheres, que tenham incorrido em adultério, apelai para quatro testemunhas),
dentre os vossos e, se estas o confirmarem, confinai-as em suas casas,
até que lhes chegue a morte ou que Deus lhes trace um novo destino…” (Surata 4.15).
Diante da nova instrução de Alá tudo estava resolvido e a esposa do profeta inocentada.
Em
uma cena do livro é narrado como um beduíno velho, de uns sessenta
anos, toma por esposa uma menina magrinha, sem peitos, de uns oito anos
de idade.
Na narração, seus coleguinhas olham para dentro da tenda e
contemplam a cena aterradora do coito anômalo!
O velho peludo, fedido e
suado em cima do pequeno corpinho da criança.
Gemendo e rosnando de
prazer, o beduíno consuma seu ato sexual, enquanto os nanicos tornozelos
da criança se batem sob o lençol.
Para a pequena criança só restava
suportar a dor e a violência do ato que maculava sua candura infantil.
Quem lê percebe o asco que era a sociedade dos tempos de Maomé na
Arábia.
Entende também que o profeta do Islã, gostem os muçulmanos ou
não, cometeu algo torpe e escleroso para a cosmovisão da nossa hodierna
sociedade.
Segundo a autora, o profeta do Islã morreu aos 62 anos
de idade, por volta do ano 632 nos braços da sua esposa menina – a que
ele mais amava.
Tanto é verdade que o primeiro Califa a tomar o poder
após a morte do profeta foi Abu Bakr, sogro de Maomé e pai de Aisha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário