Cantor participou de conferência pelos direitos LGBT na ONU.
Ricky Martin defende gays e diz que inferno é um “conceito torto” |
O cantor porto-riquenho Ricky Martin participou de em uma
conferência sobre homofobia, realizada na sede da ONU, em Nova York,
esta semana.
Ele estava ao lado do secretário geral das Nações Unidas,
Ban Ki-Moon, e da cantora sul-africana Yvonne Chaka Chaka.
Martin é um ativista dos direitos LGBT desde que revelou publicamente
ser gay, em 2010.
Aos participantes da conferência afirmou que
gostaria de explicar novamente sobre sua sexualidade e que a experiência
é linda.
E enfatizou: “se eu tivesse que novamente sair do armário,
faria tudo de novo”.
De acordo com a agência Associated Press, o secretário-geral da ONU,
declarou “Eles [os gays] também, nascem livres e iguais.
Eu estou ao
lado deles em sua luta pelos direitos humanos”.
Ban Ki-moon chamou
Martin de “um exemplo maravilhoso para os jovens LGBT e todas as
pessoas”.
Ele insistiu que a comunidade internacional deve eliminar
leis que discriminam as pessoas por causa de sua orientação sexual e
lamentou que existem “mais de 76 países” que ainda criminalizam a
homossexualidade”, lamentando que “os preconceitos do século 19
continuam alimentando o ódio no século 21”.
O cantor revelou que vivia com medo antes de assumir sua
homossexualidade por causa da religião.
“Estamos aqui para lutar por
justiça social, amor e igualdade…
Por muitos anos, eu vivi com medo…
Eu
me odiava porque cresci ouvindo um conceito muito torto:
‘Você é gay,
seu lugar é no inferno…
Infelizmente, a homofobia ainda está presente na
sociedade (…) Por isso vou continuar usando minha música para falar
sobre essa questão”.
Ele reconheceu que teve que parar de pensar em sua cultura para falar
com honestidade aos filhos sobre sua opção sexual.
“Eu tenho dois
filhos maravilhosos e não quero que cresçam sem conhecer o seu pai ou em
um lar marcado por mentiras”, disse o cantor.
Com informações Terra e Charisma News.
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