Caminhava
eu pelas ruas ontem quando vi uma mãe xingar diversas coisas
intragáveis na frente de sua filhinha de menos de 3 anos.
Então percebi
que aquela era a mulher educada no trato com adultos, mas impaciente com
quem sem defesa depende de seus cuidados.
É como se o mundo estivesse virado do avesso e nossas prioridades estivessem todas invertidas.
Pais e mães que pensam em si mesmos antes de seus filhos.
São polidos
com estranhos e ásperos com os que amam.
Pastores que trabalham pelo
sustento.
Fazem do rebanho um povo cada vez mais dependente de suas
ministrações e conselhos.
Missionários que se esqueceram que eles
deveriam ser os primeiros a investir em seu chamado.
Mas que trocaram o
conceito de “fazer tendas” pelo do Boletim Informativo para continuar
garantindo seus Mantenedores.
Igrejas cujo foco é o crescimento.
Mesmo
que corpos fiquem pelo caminho.
Pessoas que perderam o foco da unidade.
Vivendo a ilusão de que “ser
um” seja padronizarmos idéias apenas.
Enquanto nossos corações continuam
distantes.
E aquele amor que nos consumiu um dia.
Que nos fez permanecer no
fundo de um túnel onde apenas o necessário podia ser visto e sentido.
Esse já era.
Por que trocamos o excelente pelas drogas mais baratas.
A
religiosidade.
O crack da espiritualidade.
“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito…” (Efésios 5:18)
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