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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pastor Abner Ferreira critica humor "inescrupuloso" do CQC .

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O pastor Abner Ferreira, presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB)
O pastor Abner Ferreira, presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) publicou um artigo em que critica severamente o programa CQC, transmitido pela Band.
As principais críticas do pastor Ferreira se dá à forma de tratamento dispensada aos evangélicos.
Um dos principais pontos da crítica do pastor se refere à matéria feita pela repórter Monica Iozzi na última segunda-feira, 03/12, quando foram exibidas entrevistas feitas com representantes evangélicos que participaram da audiência pública que visou debater o projeto apelidado de "cura gay".
-O CQC, que se não por estupidez, faz humor com tudo o que seria politicamente correto nos tempos normais. 
Uma marcha pela destruição de valores morais, uma delinquência intelectual latente, que confunde pós-modernidade com pró-imoralidade. 
Tempos obscuros " conceituou o pastor Abner Ferreira, de forma contundente.
No artigo o líder questiona o limite para a liberdade de expressão e que não existe liberdade absoluta, "quando se trata de restringir a liberdade de expressão que fere a pessoa humana", escreveu.
Ferreira classificou o humor do programa como "ilógico, irreverente, inescrupuloso, sem limites", e pontuou que o CQC "torna o politicamente incorreto em combustível para a arrogância e humilhação" como forma de propagar uma "moral alternativa". 
Como exemplo, citou uma das piadas do ex-integrante da bancada do humorístico, Rafinha Bastos, que tempos atrás afirmou que "mulher feia deveria agradecer por ser estuprada".
O pastor, que é líder da Assembleia de Deus em Madureira, pontuou que o humor não depende de transgressão de valores, e que se cultivado, o humor praticado no programa poderá resultar numa perda de parâmetros: 
 "Não será desacatando autoridades, ofendendo religiosos ou judeus que criaremos humor. 
Não podemos nos desvalorizar como civilização em prol do humor ofensivo, desrespeitoso, repleto de paradoxos, competitividade, desvalorizando a cultura do respeito mutuo".

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