O religioso diz que o governo está descumprindo a Primeira Emenda
no que diz a respeito do exercício da liberdade de expressão.
Pastor é impedido de evangelizar em evento nos EUA |
O pastor Steve Jankowski e três amigos foram impedidos de
evangelizar durante o Festival do Parque Bayfront, localizado na cidade
de Daluth, Minnesota (EUA), no dia 17 de novembro.
Como a Constituição americana garante a liberdade religiosa proibindo
os estados de impedir que fiéis de qualquer religião falem sobre ela, o
pastor entrou na justiça dizendo que a Primeira Emenda foi violada
pelos guardas do parque que os expulsaram sob ameaça de prisão.
Para Jonathan Scruggs, advogado da Aliança Defesa da Liberdade (ADL)
“governo não pode banir a Primeira Emenda em um parque público somente
porque os oficiais do evento não gostam da mensagem que uma pessoa está
compartilhando”.
Scruggs está atuando neste caso ao lado do advogado Nate Kellum do
Centro de Expressão Religiosa.
Juntos eles pedem para que o governo
respeite as leis americanas que neste caso não foram cumpridas.
“O
governo desconsiderou tanto a ordem da corte quanto o que a ordem buscar
proteger: a liberdade constitucionalmente protegida dos cidadãos de se
engajarem em discursos que não causem desordem em lugares públicos”,
disse Scruggs.
Pelo relato do pastor, ele e seus amigos estavam distribuindo
folhetos com mensagens cristãs na abertura do evento Tour das Luzes de
Bentleyville quando um policial afirmou que eles só poderiam evangelizar
em outra área, distante da parte do evento.
Tempo depois os cristãos precisaram sair do parque para não serem
detidos por invasão.
Um dos amigos do pastor Jankowski gravou o oficial
se justificando dizendo que o parque era considerado como propriedade
privada e que a organização do evento solicitou que pessoas que
“tentassem converter a crença dos outros” fossem proibidas de entrar.
A administração da cidade de fato passou o parque para a organização
não lucrativa Tour das Luzes que coordena o evento anualmente para
arrecadar alimentos e brinquedos, mas os advogados dizem que como não há
cobrança de entrada as leis americanas deveriam valer, garantindo assim
o direito dos envolvidos de divulgarem suas crenças.
As informações são do Portas Abertas.
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