A festa original foi inspirada em uma festa pagã e hoje serve de atrativo em muitas igrejas durante o mês de junho.
Festa junina na igreja é errado? Pastor comenta |
Diferentes denominações evangélicas já incluíram em suas programações
anuais as festas jesuínas, também chamadas de “arraial gospel”,
adaptando a festa junina comemorada pela Igreja Católica e outros
segmentos da sociedade.
O pastor Silas Malafaia
foi questionado por um internauta se é válido realizar esse tipo de
evento na igreja, já que ele foi inspirado em uma festa pagã.
Ao
responder a pergunta na coluna “Pastor Silas Responde” ao líder da Assembleia de Deus, Vitória em Cristo não criticou as igrejas
que celebram essas festas, mas fez um alerta para que o foco não seja
desviado do verdadeiro sentido que deve ser apresentar Jesus para os não
cristãos.
Antes desse recado ele lembrou que a Festa Junina é a versão católica
da festa pagã do solstício de verão, que passou a ser uma homenagem a
São João.
“Essa festa entrou em nosso folclore por influência dos
portugueses, nossos colonizadores”, explica Malafaia.
Foi então que as
comidas típicas, as músicas e as roupas caipiras foram sendo incluídas
na festividade, inclusive nas promovidas pelas igrejas.
Para ele as festas evangélicas não podem ter o foco nas comidas
típicas e nem na promoção de cantores de forró gospel, mas em Jesus.
“Por meio dessa estratégia, muitas pessoas que não conhecem o evangelho
podem ouvir canções que falam do amor de Deus, receber uma oração e ter a
oportunidade de entregar sua vida a Cristo”.
O pastor assembleiano entende que as “festas jesuínas” são sadias
para a família por não oferecer bebidas alcoólicas, drogas e etc e que
serve como meio de atrair quem não teria interesse em entrar em uma
igreja em dia normal de culto.
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