Milhares
de evangélicos tomaram conta da Esplanada dos Ministérios, em Brasília,
nesta quarta-feira. Segundo a Polícia Militar, foram cerca de 40 mil
pessoas que se reuniram para protestar contra o aborto e o casamento
gay.
- (Foto:Reprodução/Instagram)
O
evento foi uma manifestação pacífica organizada pelo pastor Silas
Malafaia, em “defesa da liberdade de expressão e religião, pela família
tradicional e pela vida.”
Silas Malafaia, em seu discurso a favor
da liberdade de expressão, mandou um recado à Marta Suplicy, relatora do
projeto Anti-Homofobia, conhecido como o PL 122.
“Estou garantido pela Constituição do Brasil, eu critico o que eu quiser!
Para nos calar terão que rasgar a Constituição”.
Em
entrevista coletiva, Silas Malafaia afirmou que as críticas ao ativismo
gay não significam homofobia.
Segundo ele, impedir essas críticas é
instalar ditadura de opinião.
“Minoria não pode calar maioria,
isso é direito democrático de direito, o direito de um grupo social não
pode cercear o dos outros.
Eu não quero privilégio para evangélico, mas
também não aceito privilégio para gay.”
Na contra-mão da manifestação, um outro grupo de defesa dos direitos gays gritava em favor da união homoafetiva e do aborto.
A
manifestação teve o apoio de lideranças evangélicas como R.R. Soares,
Márcio Valadão, Edir Macedo, Ronson Rodovalho, Luciano Subirá, José
Wellington, Rina, e Valdemiro Santiago.
Lideranças católicas como o
cardeal Dom Odílio Scherer, considerado um dos principais arcebispos do
Brasil, também apoiaram o evento.
Segundo o pastor Silas
Malafaia, esta é a segunda maior manifestação já ocorrida em Brasília,
mesmo sendo realizado em um dia de semana.
O evento perdeu somente para
as "Diretas Já", que foi realizado em um ponto facultativo no dia.
O
evento ocorreu um depois de uma outra manifestação cristã contra o
aborto chamada de 6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida – Brasil Sem
Aborto.
A marcha foi organizada por grupos católicos, também na
Esplanada dos Ministérios.
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