Dentro
de pouco tempo, um governo cruel, perverso e totalitário, mas com um
discurso impecável de paz, amor e fraternidade, tomará conta do planeta
Terra.
Nada pode impedir que isso aconteça.
Os Estados Unidos, depois de
um colapso repentino e misterioso, serão impotentes, um mero peão no
desenrolar dos acontecimentos.
Mas será que essa transformação será
provocada pelos lendários Trilateralistas?
Não!
A conspiração é muito
maior do que isso e poderosa demais para ser controlada pelos
Trilateralistas.
Há muitos rumores alarmistas de que importantes
líderes políticos de Washington estariam envolvidos numa conspiração
para trair os interesses nacionais dos Estados Unidos.
Esses homens,
todos membros ou ex-membros da Comissão Trilateral e/ou do Conselho de
Relações Exteriores (CFR, em inglês), estariam trabalhando lado a lado
com certos líderes comunistas importantes numa conspiração internacional
para estabelecer um governo mundial [...].
Não há dúvida de que esses
relatos têm um fundo de verdade.
Mas as pessoas invariavelmente exageram
quando se referem aos Trilateralistas e ao pessoal do CFR, parecendo
atribuir onisciência e onipotência aos “internacionalistas”.
De
fato, membros de várias organizações políticas importantes, tanto nos
EUA como no exterior, fazem parte de uma conspiração internacional para
estabelecer um governo mundial.
Mas será que isso é tão ruim assim?
De
que outra forma pode haver uma paz mundial justa e duradoura?
Com
certeza, um governo mundial não seria considerado algo ruim, mas sim a
maior esperança de se evitar um holocausto nuclear.
Porém, muitos
argumentam que esse governo só poderia ser estabelecido através do
sacrifício de liberdades preciosas para o Ocidente [...].
Em
vários de seus livros, H. G. Wells parece ter previsto com precisão
assustadora os passos que levarão ao surgimento do futuro governo
mundial.
Embora defendesse um socialismo internacional benevolente, ele
não tinha ilusões com relação ao Comunismo, que rejeitou com estas
palavras:
Na prática, vemos que o Marxismo [...] recorre a
atividades perniciosamente destrutivas e [...] é praticamente impotente
diante de dificuldades materiais.
Na Rússia, onde [...] o Marxismo foi
testado [...] a cada ano fica mais claro que o Marxismo e o Comunismo
são desvios que se afastam do caminho do progresso humano [...].
O
principal erro dessa teoria é a suposição simplista de que pessoas em
situação de desvantagem se sentirão compelidas a fazer algo mais do que a
mera manifestação caótica e destrutiva de seu ressentimento [...].
Nós
rejeitamos [...] a fé ilusória nesse gigante mágico, o Proletariado, que
irá ditar, organizar, restaurar e criar [...].
Em vez disso,
Wells previu que a nova ordem mundial estaria nas mãos de “uma elite de
pessoas inteligentes e com um pensamento religioso”.
A religião desses
conspiradores sinceros, que Wells explicou e confessou seguir, é
exatamente o que a Bíblia descreve como a religião do futuro Anticristo!
Mas poucas pessoas perceberão isso, pois todos estarão muito empenhados
em salvar o mundo do holocausto nuclear.
Seus objetivos serão tão
sinceros e parecerão tão lógicos: uma paz genuína e duradoura só pode
ser obtida através do controle mundial sobre os interesses nacionalistas
que, de outra forma, geram disputas por territórios, recursos, riqueza e
poder, provocando guerras para atingir seus objetivos [...].
Criado
pela mãe para ser evangélico, Wells tornou-se um apóstata inimigo de
Cristo.
Amigo íntimo de T. H. Huxley, Wells era ateu e ávido
evolucionista.
Porém, tinha uma religião, uma crença de que uma elite de
homens-deuses evoluiria no tempo oportuno, “tomaria o mundo em suas
mãos e criaria uma ordem racional”.
O mundo seria transformado através
dessa religião apóstata. Duvido que Wells soubesse que estava
profetizando o cumprimento de uma profecia bíblica:
“Ninguém, de
nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro
venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da
perdição”.
Entretanto, Wells parecia saber que isso não aconteceria em sua geração, mas ocorreria provavelmente na seguinte:
Para
a minha geração, desempenhar o papel de João Batista deve ser a maior
ambição.
Podemos proclamar e revelar o advento de uma nova fase da fé e
do esforço humano.
Podemos indicar o caminho cuja descoberta tem sido o
trabalho de nossa vida [...].
Aqui – dizemos – está a base para um mundo
novo.
A idéia de um governo mundial está em circulação há muito
tempo.
A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à
mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão
fazendo algo a respeito [...].
Como H. G. Wells previu, a “conspiração”
agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de
“crentes”.
A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells
profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no
relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem
os internacionalistas.
A maior demonstração de que isso já é totalmente
possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos
comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso
movimento pela paz.
Isso também parece ter sido previsto por Wells, que
escreveu:
“O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço
comunal é a aventura da humanidade”.
Alguma coisa importante está
tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é
mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra.
É
uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser
confinado nos limites estreitos de qualquer religião.
O Dr. Fritjov Capra, brilhante físico-pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley, declarou:
Vivemos
hoje num mundo interconectado globalmente [...] que requer uma
perspectiva ecológica [...] uma nova visão da realidade, uma
transformação fundamental das nossas ideias, percepções e valores [...].
É
interessante o que H. G. Wells declarou, ao escrever sobre a
“conspiração declarada” que acabaria por estabelecer a nova ordem
mundial:
“Esta é a minha religião [...] a verdade e o caminho da
salvação [...].
Ela já está se desenvolvendo em muitas mentes [...] uma
imensa e esperançosa revolução na vida humana [...]”.
Existem
evidências suficientes de que o que Wells previu está finalmente
acontecendo.
Isso não é obra do acaso e já está grande demais para ser
controlado pelos Trilateralistas [...].
Estamos diante não só de
um futuro governo mundial, mas também de uma futura religião mundial.
Na
era espacial, ela precisará ter o aval da ciência.
Mas que religião
seria essa?
Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que, se a
Bíblia chama seu líder de Anticristo, então ela tem que ser anticristã.
Entretanto, o próprio Senhor Jesus avisou que esse homem fingiria ser o
Cristo e que seu disfarce seria tão astuto e convincente que enganaria “se possível, os próprios eleitos”.
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